Comissão de vereadores se reúne com secretária de Educação para discutir retorno

  • Marcia Souza
  • Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 17:30
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Márcia Gatti diz que todos os cuidados vai ser tomados nas escolas públicas municipais de Franca

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Gilson Pelizaro conversa por vídeo com secretária de Educação, Márcia Gatti

 

A CEAR (Comissão Especial de Assuntos Relevantes) da Câmara Municipal que acompanha o retorno às aulas presenciais nas escolas francanas realizou importante reunião nesta semana.

O objetivo era averiguar a situação em que as unidades de ensino se encontram com relação à pandemia do covid-19.

A reunião virtual foi realizada na manhã de ontem, 11, com a secretária municipal de Educação, Márcia Gatti, e contou com a participação dos vereadores Gilson Pelizaro (PT), Ilton Ferreira (PL) e Kaká (PSDB), respectivamente o presidente, vice-presidente e 3º membro da comissão; além de servidores dos Poderes Legislativo e Executivo.

Márcia informou que a reforma das unidades de ensino ainda está em andamento, e em algumas delas o processo está apenas começando. Por isso, ela acredita que as obras demorem pelo menos 30 dias para serem concluídas – e só depois disso as aulas presenciais poderiam começar.

A Educação também está contratando merendeiras e profissionais da limpeza, que estão em falta na rede municipal. Quanto aos EPIs (equipamentos de proteção individual), eles já chegaram ao município, e a confecção de banners e cartazes informativos já foi iniciada.

Indagada quanto à enquete feita com os pais de alunos, Márcia informou que ela será refeita em breve, pois apenas 50% deles responderam.

“Desses 50%, metade aprovou a volta às aulas presencial e metade não”, disse ela.

A chefe da Educação Municipal também esclareceu que o protocolo adotado pela Prefeitura foi feito em conjunto entre a Vigilância em Saúde, a pasta da saúde e a sua própria, adaptando o plano estadual para as realidades municipais.

Por exemplo, o distanciamento determinado é de 2 metros, maior do que o exigido no estado de São Paulo (1,5 m). Uma resolução para orientar pais e alunos quanto à nova rotina escolar está sendo redigida.

Márcia também informou que as aulas são feitas por ensino remoto, e não por vídeo ao vivo, porque os softwares para isso exigiriam internet muito rápida que nem todos os estudantes da rede possuem.

Por isso, o sistema engloba contato por grupos de WhatsApp e uso de vídeo na hora de fazer a chamada.

A Secretaria de Educação também está levantando quantos alunos convivem ou moram com os avós, os quais potencialmente se encontram no grupo de risco. Por fim, segundo ela, as creches devem voltar com capacidade reduzida, e não no sistema de rodízio de alunos.


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