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Cirurgia de redução do estômago, ou cirurgia bariátrica, algumas vezes é o último recurso para quem luta contra a obesidade
Implante pode substituir cirurgia bariátrica
A cirurgia de redução do estômago, ou cirurgia bariátrica, algumas vezes é o último recurso para quem luta contra a obesidade ou tem sérios problemas de saúde devido ao peso.
Mas ela é muito invasiva e tem um período de recuperação dos pacientes relativamente longa.
E que tal substituir toda a cirurgia por um pequeno implante que modera o apetite?
Esta é a ideia de médicos e pesquisadores da Universidade A&M do Texas (EUA), que criaram um dispositivo médico que pode ajudar na perda de peso e requer um procedimento operatório mais simples para implantação.
O dispositivo, com um centímetro de comprimento, fornece a sensação de saciedade estimulando as terminações do nervo vago com luz.
Ao contrário de outros dispositivos, que requerem um cabo de alimentação, este implante é sem fio e pode ser controlado externamente a partir de uma fonte de radiofrequência.
“Queríamos criar um dispositivo que não apenas exigisse cirurgia mínima para implantação, mas também nos permitisse estimular terminações nervosas específicas no estômago,” disse o Dr. Sung Il Park.
“Nosso dispositivo tem o potencial de fazer essas duas coisas em condições gástricas adversas, o que, no futuro, pode ser extremamente benéfico para pessoas que precisam de cirurgias dramáticas para perda de peso.”
Controle das terminações nervosas
Olhando mais adiante, o pesquisador afirma que o implante também poderá ser usado no futuro para manipular as terminações nervosas ao longo do trato gastrointestinal e outros órgãos, como o intestino, com pouca ou nenhuma modificação.
“A optogenética sem fio e a identificação de vias neurais periféricas que controlam o apetite e outros comportamentos são de grande interesse para pesquisadores nos campos do estudo básico e aplicado em eletrônica, ciência dos materiais e neurociência,” disse Park.
“Nossa nova ferramenta agora permite interrogar a função neuronal nos sistemas nervosos periféricos de uma forma que era impossível com as abordagens existentes.”
*Com informações Diário da Saúde