compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
O Inep ainda não sanou as dúvidas dos estudantes referentes à reaplicação da prova devido à superlotação das salas
Inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) usaram suas redes sociais neste domingo (17), para expor que não conseguiram entrar em alguns locais de prova devido ao limite de lotação imposto pelo distanciamento social — uma das medidas para diminuir os riscos de contágio da Covid-19 — já ter sido atingido antes do fechamento dos portões, às 13h.
Entre eles está Isadora Gomes Soares de Freitas, de 22 anos, contou ter chegado a seu local de prova, a cerca de 10 minutos a pé de sua casa, em Maceió, por volta das 12h45.
No entanto, quando o fiscal verificou para qual sala ela deveria ir, a jovem, que presta vestibular desde 2014, relatou ter sido impedida de acessar o espaço, considerado já na capacidade máxima.
“Ele (o fiscal) explicou que primeiro foi solicitado o distanciamento de 1m, mas depois foi pedido o distanciamento de 1,5m, assim eles tiveram que realocar as pessoas. Disse que tentaram solicitar outro colégio mas que todos já estavam ocupados ou lotados. Sendo assim ele disse que tinha duas opções, fazer a prova sem esse distanciamento ou fazer no dia 23 e 24”, disse a candidata a uma vaga no curso de Relações Internacionais.
Isadora explicou que sua preferência foi evitar o risco de não cumprir com o distanciamento recomendado e, por isso, optou por fazer a reaplicação do Enem em fevereiro. No entanto, ela disse que nem todos os participantes tomaram essa mesma decisão.
“Tinha outro rapaz escutando essas informações comigo e, enquanto eu estava esperando minha declaração de comparecimento, chegou mais outro que optou por não fazer hoje. Mas tiveram umas duas pessoas que entraram mesmo assim”, informou.
Sobre a segunda chamada, Isadora afirmou não ter recebido ainda orientações do que deverá fazer.
“Uma outra fiscal preencheu meu nome, CPF e número da minha sala em uma ata e pediu pra eu assinar. Mas não me deram nenhum comprovante e me liberaram”, completou.
Já no caso de Hugo Ferreira Diniz, de 33 anos, morador de Rio Grande (RS), que foi de carro para seu local de prova, levando também cerca de 10 minutos no trajeto.
Mesmo tentando acessar o local cerca de meia hora antes do fechamento dos portões, recebeu o mesmo aviso que Isadora e não conseguiu fazer a prova como havia planejado.
“Cheguei com antecedência e, como tinha fila, acabei esperando um pouco no veículo para não aglomerar. Assim que cheguei à sala na qual faria a prova fui informado de que estava com a capacidade lotada, era por volta de 12h30”, disse Hugo, que também deixou seus dados anotados.
“Os fiscais tomaram nota do nome em uma lista de excedentes e nos encaminharam para a coordenadoria. Em todas as salas deve ter ocorrido o mesmo, pois havia mais de 20 alunos na coordenadoria”.
Segundo o candidato, a orientação que lhe foi dada foi ligar para o 0800 e remarcar o Enem devido à superlotação na sala onde faria a prova.
Outro relato semelhante viralizou no Twitter, ultrapassando 14 mil curtidas desde 1h20, quando foi postada.
A conta @anacbpina compartilhou o ocorrido com seu irmão e por fim questionou seus seguidores se mais alguém havia passado pela mesma situação.
Isadora e Hugo foram alguns dos inscritos no Enem a terem comentado na postagem de Ana, assim como uma série de outros candidatos com históricos parecidos.
Procurado pelo jornal “Extra”, do Rio de Janeiro,, o Inep ainda não sanou as dúvidas dos estudantes referentes à reaplicação da prova devido à superlotação das salas