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Sejam lembranças de turismo ou peças de gerações passadas, elementos dão alma ao ambiente
Recordar! Quem nunca passou horas ouvindo uma música que trouxesse à tona algum momento feliz ou mesmo saboreou uma deliciosa iguaria recordando-se de algum local especial. Várias são as maneiras para recordar momentos agradáveis, porém, algumas pessoas lançam mão da criatividade e reservam em suas casas ou escritórios lugares privilegiados para guardar objetos com significados especiais. São fotos e souvenirs que eternizam momentos felizes vividos numa viagem inesquecível, um móvel herdado dos avós ou uma louça que está com a família há muitas gerações. Mais do quinquilharias, esses objetos são peças importantes para dar identidade à decoração de uma casa. Afinal, trazem consigo toda a memória afetiva da família e estrategicamente posicionados nos ambientes, são responsáveis por aquela sensação gostosa de conforto e aconchego que todos buscam em casa.
A professora universitária Elisabete Maniglia, 53 anos, é uma destas pessoas que fazem da sua própria casa uma verdadeira loja de souvenirs. Para ela os objetos trazem a lembrança das situações vividas ou vistas nos passeios. Um destes fatos foi presenciado ás margens dos rios Negro e Solimões, onde barqueiros se comunicavam através de celular e as índias usavam fraldas descartáveis em seus bebês. “Quando olho para a réplica do barco e do artesanato indígena trazido de Manaus recordo deste episódio”, destaca Elisabete.
Além da lembrança que trazem estes objetos, Elisabete os coleciona por ser uma apaixonada pelo Brasil e por seu rico artesanato, para ela é muito importante valorizar e conhecer o país. Entre suas peças preferidas estão as que remetem à cultura do local visitado. “Os objetos são variados como quadrinhos com o nome da cidade, galinhas, pássaros, carros de boi em miniatura, réplicas dos profetas de Aleijadinho, enfim, os mais diferentes artesanatos regionais”, conta Elisabete.
Objetos que têm alma
Também comungam da mesma paixão que Elisabete, o casal Gustavo Xavier de Almeida, 34 anos, representante comercial e Nádia Parisi de Almeida, 32 anos, assistente administrativa. Eles possuem uma pequena coleção de quadros trazidos dos passeios internacionais feito ao Chile, Argentina e Uruguai composta por poucos itens, mas que conquistaram local privilegiado no lar do casal. “Fizemos grafiato na parede da sala e é nela que ficam os quadrinhos que retratam os lugares que conhecemos”, contam.
Sejam lembranças de roteiros turísticos ou peças de gerações passadas, esses elementos dão alma ao ambiente, segundo os profissionais de decoração. Mas é preciso cautela, segundo a arquiteta Rosângela Martins Leme. “Para que a casa ou escritório não percam a harmonia, o melhor a fazer é verificar se o quadro ou qualquer outra peça decorativa terão lugar apropriado”, explica Rosângela, acrescentando que comprar por impulso muitas vezes acaba gerando frustrações e estragando uma decoração. “Este trabalho exige muita observação e sensibilidade. O primeiro passo é selecioná-los dentro do estilo da decoração”, sugere a profissional.