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Em Franca, prefeito liberou o funcionamento, mas maioria dos setores acatou as ordens estaduais
Pelo menos 19 cidades do estado de São Paulo que optaram por não seguir a determinação do governo estadual, que colocou todos os municípios do estado na fase vermelha da quarentena durante os dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1, 2 e 3 de janeiro de 2021 serão notificadas e poderão responder judicialmente pelo descumprimento, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
O secretário disse que uma lista das cidades notificadas foi enviada ao Ministério Público.
Em Franca, o prefeito Gilson de Souza comunicou, na última semana, que não acataria as ordens de restrição por parte do governo estadual.
Com isso, o funcionamento de todos os serviços continuariam seguindo as regras da fase amarela na cidade.
Mas o que se viu nesses últimos três dias, é que a maioria dos setores da economia de Franca preferiu aderir às normas da fase vermelha e mantiveram-se fechados, retomando as atividades nesta segunda-feira, 28.
O governo de São Paulo determinou na última terça-feira (22) medidas de endurecimento da quarentena contra a propagação da Covid-19, com o aumento nas restrições de funcionamento de bens e serviços em todo estado durante os dias que sucedem o Natal e o réveillon.
As prefeituras que não aderiram a determinação estadual manterão as cidades na fase amarela no Plano São Paulo, que permite a abertura de bares, restaurantes, academias, salões de beleza e do comércio.
“Quando o município não segue as regras determinadas pela ciência, nós notificamos o município dessa irregularidade e encaminhamos para o Ministério Público, que tem sempre tomado as medidas cabíveis quanto a isso”.
“Nós vamos trabalhar essa estratégia até o fim da pandemia, sempre conscientizando as pessoas e mobilizando os gestores, que devem zelar pela vida da população de seu território”, disse o secretário.
As cidades que não aderiram às novas regras são:
– na Grande São Paulo: Mogi das Cruzes e Cotia;
– no litoral Sul e Baixada Santista: Bertioga, Cubatão , Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos , São Vicente,
– no Litoral Norte: São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba, Ilhabela,
– no interior: Bauru, Olímpia , Catanduva, Socorro
“São Paulo, através do Plano SP, tem seguido o respeito à vida e a ciência de forma bem-sucedida”.
“No fim do ano, o centro de contingência da Covid-19 definiu as datas o funcionamento somente dos serviços essenciais para que a gente possa ter maior distanciamento social neste período”, disse Vinholi.
Segundo ele, das 645 prefeituras paulistas, “mais de 620 delas estão seguindo o plano”.
A previsão é de que, em janeiro, diz Vinholi, haja aumento dos casos de coronavírus após as festas de fim de ano.
A fase vermelha é a mais restritiva do plano de contenção do governo João Doria (PSDB) contra a propagação da Covid-19.
Veja abaixo o que abre e fecha nessa fase vermelha, que afeta principalmente comércios e serviços em geral.
Apenas os serviços essenciais poderão funcionar nessa etapa.
Podem funcionar nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro:
– Hospitais
– Clínicas de saúde
– Farmácias;
– Mercados;
– Padarias;
– Açougues;
– Postos de combustíveis;
– Lavanderias;
– Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô;
– Transportadoras, oficinas de veículos
– Atividades religiosas
– Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
– Bancos
– Pet shops
Não abrem nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro:
– Shoppings;
– Lojas;
– Concessionárias;
– Escritórios;
– Bares, restaurantes e lanchonetes (exceto para delivery);
– Academias;
– Salões de beleza e barbearias;
– Cinemas, teatros e outros estabelecimentos culturais.
Fases vermelha, amarela e verde
O governo também anunciou na terça-feira (22) que em janeiro nenhuma região vai para fase verde, a menos restritiva, e que a reclassificação do estado, que estava marcada para o próximo dia 4, foi adiada para o dia 7 de janeiro.
As mudanças foram divulgadas pelos integrantes do Centro de Contingência da Covid-19, na sede do Instituto Butantan, na terça passada.
Nas últimas quatro semanas, São Paulo registrou aumento de 34% no número de mortes provocadas pelo coronavírus, segundo dados do governo estadual.
No mesmo período, o número de casos cresceu 54% e as internações por Covid-19 subiram 13% em todo o estado.
*Informações G1