Comer queijo e beber vinho tinto reduz risco de Alzheimer, diz estudo

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 24 de dezembro de 2020 às 19:05
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 12:35
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Todavia, o consumo excessivo de sal pode provocar o aumento de incidência de problemas cognitivos

Pesquisadores da Universidade Iowa State, nos Estados Unidos, afirmam que beber vinho tinto e comer queijo pode ajudar a reduzir e retardar o declínio cognitivo típico de várias formas de demência, nomeadamente da doença de Alzheimer. 

No estudo, os investigadores analisaram dados de 1,787 adultos entre os 46 e os 77 anos, e questionaram os indivíduos acerca das suas dietas e consumo de álcool.

Os resultados revelaram que o queijo, até ao momento, provou ser o alimento com maior efeito protetor contra o desenvolvimento de problemas cognitivos relacionados com o envelhecimento.

O consumo diário de vinho tinto também mostrou melhorar a função cognitiva, enquanto que a ingestão semanal de carne de cabrito demonstrou melhorar a performance cognitiva a longa prazo.

Todavia, o consumo excessivo de sal revelou, ao invés, provocar o aumento do risco de incidência de problemas cognitivos.

A cientista e médica Auriel Willette, que liderou a pesquisa, disse em comunicado: “fiquei agradavelmente surpreendida com o fato dos nossos resultados sugerirem que moderadamente comer queijo e beber vinho nos ajudam não só a lidar melhor com a situação atual da pandemia da Covid-19, mas também talvez a lidar com o crescente mundo complexo que jamais parece abrandar”.

“Apesar de termos tido em conta se tal se devia à qualidade geral da alimentação dos indivíduos, é necessária a realização de ensaios clínicos de modo a determinar se realizar mudanças no regime alimentar pode de fato ser benéfico para a saúde do cérebro”.


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