compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Conforme o levantamento, a safra terá aumento de 27,9% na comparação com a colheita de 2019
O Brasil deve encerrar 2020 colhendo a maior safra da história de café, com uma superprodução de 63,08 milhões de sacas beneficiadas de café arábica e conilon.
Os números foram divulgados na quinta-feira, 17, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Conforme o levantamento, a safra terá aumento de 27,9% na comparação com a colheita de 2019 e de 2,3% sobre o recorde anterior, registrado em 2018 (61,7 milhões de sacas).
Além da bienalidade positiva do café arábica, o clima também contribuiu para o desenvolvimento das lavouras.
A produção do grão superou a de 2018, chegando a 48,77 milhões de sacas. Em relação ao ano passado, o aumento é de 42,2%. Já o conilon, com produção estimada em 14,31 milhões de sacas, não teve o mesmo desempenho.
“O volume foi 4,7% menor que o obtido na safra anterior, o que pode ser atribuído às poucas chuvas nas regiões produtoras do Espírito Santo, principal produtor da variedade”, informa a Conab.
O maior produtor de café é Minas Gerais, com 34,65 milhões de sacas e crescimento de 41,1% no comparativo com 2019, graças principalmente ao arábica que responde por mais de 90% do café do estado.
O Espírito Santo, em segundo lugar, produziu neste ano 13,96 milhões de sacas, com redução de 12,41%. Das lavouras capixabas, saíram 9,19 milhões de sacas de conilon e 4,77 milhões de sacas de arábica.
São Paulo vem em seguida, com 6,18 milhões de sacas e aumento de 42,4%. A Bahia também obteve aumento expressivo, de 32,9%, alcançando 3,99 milhões de sacas. Rondônia produziu 2,44 milhões de sacas, crescimento de 11,2%.
Com relação as exportações, em novembro, houve um aumento foi de 32% sobre o mesmo mês de 2019, com o embarque de 4,3 milhões de sacas (60 kg).