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Aos 4 anos de idade, a pequena Olivia salvou a vida do irmão, Eli, diagnosticado com síndrome de Hurler
Aos 4 anos de idade, a pequena Olivia salvou a vida do irmão caçula, o Eli Vasquez.
O menino nasceu saudável em 2018, mas aos 9 meses foi diagnosticado com a síndrome Hurler, uma doença genética em que o corpo não produz uma enzima necessária para digerir o açúcar.
Só um transplante de medula óssea salvaria o menino.
Olívia pôde doar e agora, um ano depois, o irmãozinho voltou ao médico e descobriu que o tratamento deu certo.
A síndrome
A síndrome Hurle provoca um quadro de inchaços pelo corpo e pode levar à morte precoce.
“Essas grandes moléculas de açúcar começam a se acumular no corpo e se acumulam em todos os lugares — da cabeça aos pés”.
“A síndrome pode causar danos ao cérebro, fígado, baço, pulmões e coração. Os ossos também são afetados, levando crianças com síndrome de Hurler a desenvolver rostos largos com a ponte nasal plana e ossos frontais protuberantes”.
“Sem tratamento, os jovens pacientes morrem na primeira década de vida. É uma doença difícil”, disse o pediatra Ashish Gupta, do Hospital Infantil Maçônico da Universidade de Minnesota, que fez o tratamento de Eli Vasquez.
Segundo informações do Today, a doença não tem cura, mas há um tratamento, que pode prolongar a vida do paciente: um transplante de sangue e medula óssea para substituir as células-tronco defeituosas por outras saudáveis que produzem a enzima.
A salvadora
O doador teria que ser uma combinação perfeita e não carregar gene defeituoso.
Quando a irmã do menino foi testada, ela atendeu aos dois critérios — uma chance de 1 em 8, disse Gupta.
A mãe chamou isso de “dois grandes milagres”.
Olivia sabia sobre a doença de seu irmão, então quando ficou claro que ela seria a melhor doadora de medula óssea, seus pais pediram sua permissão. Ela disse:
‘Sim, vamos lá’ ”, lembrou Kelsey Vasque, mãe deles, em entrevista ao Today.
“O que ela entendeu da situação foi que seu irmão tinha sangue ruim, o dela era bom e ela iria dar a ele para torná-lo melhor.”
O transplante
Por nove dias antes do transplante, Eli recebeu quimioterapia mais forte do que a administrada a pacientes com câncer para matar completamente todas as células-tronco em sua medula óssea e abrir espaço para as células saudáveis de sua irmã.
Na manhã de 8 de novembro de 2019, os médicos removeram a medula óssea do osso do quadril de Olivia.
Apenas uma pequena quantidade era necessária, já que Eli era muito menor do que ela, disse o médico.
As células foram preparadas para transplante em um laboratório especial e coletadas em uma bolsa que foi conectada a Eli por via intravenosa naquela tarde.
Olivia teve alta na mesma noite, mas Eli ficou internado no hospital por 21 dias.
Ao todo, os irmãos e a mãe ficaram em Minneapolis por mais de quatro meses para que Eli pudesse ser monitorado durante sua recuperação.
O resultado
No mês passado, a família voltou para a avaliação de um ano.
“Hoje ele está incrível”, disse a mãe. “Todos esses testes deram resultados tão bons — tudo parece igual ou melhor, o que é uma ótima notícia”.
Agora Eli não tem mais problema de desenvolvimento e está “em um lugar muito bom” em termos de desenvolvimento intelectual, disse Gupta.
“Ele está se saindo realmente muito bem”. Mas, esta é uma batalha contínua e o mais importante é que continuaremos a avaliá-lo todos os anos e ver o que ele precisa.”
Já Olivia, agora com 5 anos, acredita que ela e o irmão são a mesma pessoa depois do transplante.
“Ela está tão orgulhosa de que ele é feito com as células dela e de que ele é tão saudável. Ela o deixou ficar melhor”, concluiu a mãe.
*Informações Só Notícia Boa