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Ele vai estrear na TV Gazeta, na segunda-feira (30), o ‘Jornal do Boris’, das 8h45 às 9h15
(Leonardo Volpato – Folhapress) Dois meses após deixar a TV aberta, Boris Casoy, aos 79 anos, está de volta. Ele vai estrear na Gazeta, na segunda-feira (30), o “Jornal do Boris”, das 8h45 às 9h15, telejornal que ele começou no final de outubro em seu canal no YouTube.
“Estou feliz com esse novo desafio, e mais feliz ainda por ver meu projeto de internet dar certo a ponto de ir para a TV”, diz.
Esta é a primeira vez que o jornalista apresenta um telejornal na faixa matutina — em suas passagens por SBT (1988-1997), Record (1997-2005), Band (2008-2016) e RedeTV! (2016-2020), o público estava acostumado com o “Boa Noite” dele.
Casoy, que trabalhou na “Folha de S. Paulo” entre 1984 e 1987 em várias funções, não receberá salário na Gazeta — trata-se de um acordo alinhavado entre o dono da empresa Ultrafarma, Sidney Oliveira, e a Fundação Cásper Líbero.
A Gazeta vai transmitir a gravação do “Jornal do Boris”, que é exibido de segunda a sexta, das 8h às 8h30 no YouTube do jornalista.
“Estou enfrentando um momento de felicidade na internet muito grande justamente por poder fazer isso, até palavrão eu já falei. Não tem preço. Sou dono do meu próprio nariz”, revela.
Transmitido direto do escritório de sua casa, Casoy afirma que o “Jornal do Boris” tem tido boa aceitação do público com aumento gradual de inscritos e tem atraído interesse do mercado publicitário.
“O fato é que eu confio no meu taco. Estou ficando velho, uma hora eu não vou mais prestar, mas ainda me interessa trabalhar, estou inteiro. De repente aparece uma rádio ou outra TV. Quero morrer apresentando.”
Conhecido pelas opiniões fortes e contundentes que faz ao final de cada notícia apresentada, o jornalista Boris Casoy afirma que não teve toda a liberdade de que gostaria no RedeTV News, quando chegou à emissora em 2016. A RedeTV!, porém, diz que “a emissora preza pela pluralidade e isenção no jornalismo”.
Demitido em setembro de 2020, Boris diz que, com a eleição de Jair Bolsonaro (sem partido), em 2018, a emissora passou a estar mais alinhada com o presidente e, com isso, ele teve que aliviar nos comentários.
“Não é que me censuraram, mas eu sabia que alguns assuntos eram críticos. É um direito deles. O problema foi me adaptar a isso. Repito: Não fui censurado, mas eu me sentia mal em assumir uma posição que era contrária à da empresa que me pagava.”