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Para que a colega dormisse e fosse despedida, dissolvia calmante no café da companheira de trabalho
Mariangela Cerrato era funcionária de uma companhia de seguros, em Pamonte (Itália). Com medo de perder o emprego, decidiu afastar aquela que considerava ser a sua principal ameaça: a colega Alice Bordon.
Durante vários meses, dissolvia ansiolíticos no café. O objetivo era que a colega dormisse durante o turno de trabalho e fosse despedida.
Contudo, a artimanha foi descoberta e Mariangela, de 53 anos, não só foi despedida como condenada a quatro anos de prisão por ter causado “lesões graves à colega”.
Alice descobriu tudo após beber o café num só gole, ao contrário dos outros dias, em que gostava de desfrutar mais calmamente a bebida.
Nesse dia, ao ir tirar uma fotocópia sentiu-se mal e desmaiou.
Não achando a situação normal, o marido levou-a ao hospital, mas foi-lhe dada alta. Num outro dia, a vítima chegou mesmo a perder os sentidos enquanto dirigia e teve um acidente. Alice voltou a ir ao hospital e mais uma vez, nada de grave foi diagnosticado.
Foi então, um dia, após muita insistência da colega, para que bebesse o habitual café da manhã, que esta começou a suspeitar que algo não estava bem.
Assim, aceitou o café, mas não o bebeu na totalidade. Deixou o resto e levou para o laboratório. Foi constatado que na bebida estava uma dose de calmante dez vezes superior ao recomendado.
Quando confrontada com a situação, Mariangela negou tudo, mas acabou sendo detida e acusada.