7ª Caminhada pelo Fim da Violência contra mulheres e Meninas será no dia 1º

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 18 de novembro de 2024 às 08:00
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Em Franca, a concentração acontecerá na Av. Presidente Vargas, 1300 (em frente à Escola Estadual Dr. João Marciano de Almeida)

No dia 1º de dezembro de 2024, às 9h00, acontecerá a “7ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas”. Trata-se de uma iniciativa do grupo Mulheres do Brasil, promovida em várias cidades do Brasil e do exterior de forma simultânea.

A caminhada tem o objetivo de mobilizar a sociedade para a conscientização e o combate à violência contra mulheres e meninas, uma pauta urgente que demanda a atenção de todos.

A caminhada

Segundo os organizadores, em Franca, a concentração acontecerá na Av. Presidente Vargas, 1300 (em frente à Escola Estadual Dr. João Marciano de Almeida) e seguirá até a Padaria Estrela, na mesma avenida. Estarão presentes representantes de órgãos de defesa da mulher e de organizações comprometidas com essa causa.

Violência contra as mulheres

Essa realidade também se reflete no Brasil, onde uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos, três são vítimas de feminicídio por dia, e 26 sofrem agressões por hora, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Dados do mesmo Fórum, divulgados no início de novembro/23, apontam que, apenas no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 2,6% nos casos de feminicídio no país, num comparativo ao mesmo período em 2022. Os casos de estupros subiram 14,9%, sendo que, destes, 70% tiveram meninas de até 13 anos como vítimas.

Temática global

Para o Grupo Mulheres do Brasil, esse é um problema grave que afeta toda a sociedade, e por isso, faz um alerta para essa temática global, convocando a população a participar da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, que acontece no dia 1º dezembro, em várias cidades do país e no exterior. O objetivo é que a sociedade se una a essa causa.

Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, ressalta que não é possível assistir passivamente a casos de violência contra as mulheres, pois é um problema de toda a sociedade.

 “Nos engajamos fortemente nesta causa global, que diz respeito a todos nós, pois não podemos mais aceitar que uma mulher passe por uma situação de violência simplesmente pela sua condição de gênero. Por isso, já estamos na sétima edição da nossa Caminhada anual que visa chamar a atenção da sociedade civil para que possamos lutar e erradicar toda forma de violência contra mulheres e meninas”, afirma Luiza Helena.


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