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Professor de Educação Física reforça os benefícios para a saúde da prática regular de exercícios físicos
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que 40% dos brasileiros adultos foram classificados como “insuficientemente ativos”.
Este é o percentual de pessoas que não praticaram atividade física ou o fizeram por menos de 150 minutos por semana.
De acordo com Francisco Leite, professor e coordenador do curso de Educação Física da Estácio, há mais de 40 anos os pesquisadores da área da saúde comprovam, com diferentes estudos, os benefícios da prática regular de exercícios físicos para o corpo humano, bem como apontam os prejuízos que causam o sedentarismo.
Por essa razão é que existe tanta cobrança dos profissionais da saúde para que seus pacientes invistam numa atividade física, como forma de complementar o tratamento de alguma doença ou evitar outras.
Para o professor, é também necessário insistir nessa conscientização por conta da comodidade que a vida moderna impõe às pessoas.
Os avanços tecnológicos vem proporcionando comodidade e estimulado a inatividade física e com isso torna-se cada vez mais urgente que as pessoas atentem e dediquem um tempo de sua rotina para exercitar o corpo.
A prática regular de exercícios físicos “é o meio mais eficiente para reduzir custos na saúde pública”. “Com uma população mais forte e saudável, ela estará menos susceptível a doenças crônico-degenerativas”, explicou.
Ele observa que a recomendação da OMS prevê, por exemplo, apenas 20 minutos todos os dias da semana, se a pessoa precisa apenas manter o corpo são e o funcionamento do organismo equilibrado.
Ou seja, se estiver com a saúde em dia. Mas se está acima do peso ou com alguma doença que exija a prática de um exercício, esse tempo dedicado à prática de atividade física vai variar.
“Caso estejam envolvidos outros objetivos como performance atlética, ganho de capacidade cardiorrespiratória, redução da massa gorda e aumento da massa magra é possível trabalhar com uma rotina semanal de quatro sessões com duração de 40 minutos em intensidade média e alta”, orienta.
E alerta: “No entanto, é importante deixar claro que a prescrição correta do exercício só pode ser feita por profissionais de educação física e que estes seguem protocolos específicos de acordo com as características morfofuncionais dos clientes”.
Se mesmo assim, a pessoa não gosta de uma academia, para praticar musculação, por exemplo, o especialista faz uma lista de atividades que podem ser adotadas por quem ainda está no sedentarismo e quer se movimentar.
“As academias oferecem diversas modalidades em diferentes formatos de ginástica de academia, além das lutas e as atividades rítmicas”, diz.
Além disso, existe ainda a opção dos chamados “box de Cross Treinner” que oferecem também o treinamento funcional e a calistenia, método de treino com exercícios que usam apenas o peso do corpo.
Quem busca atividades menos intensas pode optar por hidroginástica e dança de salão.
Para os amantes dos esportes coletivos basta aproveitar a variedade de quadras poliesportivas espalhadas pela cidade e praticar o futsal, o vôlei ou basquete.
Quem não dispõe de companhia pode investir em uma bicicleta e iniciar no ciclismo ou até mesmo uma caminhada.
“Opções não faltam para se manter ativo. O problema é tempo? Todo mundo tem 24h no dia, basta organizar e administrar”, conclui.