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Estudo foi realizado em 17 países com diretores de TI de empresas com mais de 2.500 funcionários
Uma pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança Fortinet e divulgada na quinta-feira (10) mostrou que, após a pandemia do novo coronavírus, 30% das empresas devem seguir com o home office sendo regime de trabalho.
O levantamento apontou que as corporações pretendem manter mais da metade de seus funcionários no trabalho remoto e que elas planejam aumentar em 90% seus investimentos em estrutura para o teletrabalho, o que resulta em cerca de US$ 250 milhões.
Segundo a pesquisa, com a chegada da pandemia, as empresas precisaram aumentar suas estruturas de TI. Frederico Tostes, gerente nacional da Fortinet Brasil, comenta que as firmas viram um aumento significativo nas tentativas de ataques cibernéticos.
Por isso, “vimos o investimento em VPN, controle de acesso e segurança na nuvem crescer em pelo menos metade das organizações, assim como a busca por profissionais de TI qualificados”, afirma Tostes.
Nesse sentido o estudo mostra que, apesar de 65% das empresas manterem redes de VPN, que permite o acesso à rede interna de uma empresa, só 37% delas tinham ferramentas de autenticação multifator, medida de segurança que já se mostrou como importante aliada na proteção dos dados.
Além disso, apenas 55% das instituições avaliadas têm funcionários de TI qualificados para promover a mudança do modo de trabalho com segurança. Por isso, para os próximos 24 meses, cerca de 70% das corporações afirmam que querem investir em profissionais do ramo.
O levantamento foi realizado com 400 empresas de 17 países, incluindo o Brasil. Todas as organizações participantes possuem mais de 2.500 funcionários, portanto, são consideradas de grande porte.
Elas são dos mais variados ramos da Economia, como: Educação, Energia, Saúde, Tecnologia, Varejo, Finanças e Administração Pública.
Brasileiros
Outra pesquisa, divulgada em maio, desta vez feita pela Pulses, startup especializada em clima organizacional, revelou que 80% dos brasileiros preferem o home office como regime de trabalho.
Na ocasião, 21% dos entrevistados afirmaram que um dos problemas deste modelo de ocupação é a falta de estrutura que as companhias disponibilizaram aos funcionários. O levantamento foi feito com 89 mil funcionários de 261 empresas brasileiras.