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Mesmo com absolvição por parte da comissão, prefeito ainda pode perder seu mandato
Os vereadores acompanharão a leitura, nesta terça-feira, do relatório da Comissão Processante da Câmara que inocenta o prefeito Gilson de Souza (DEM), assinado pelo relator, Della Motta (Podemos) e Arroizinho (PMDB).
A reunião com os vereadores, que terá início às nove horas, também terá a leitura do parecer do presidente da Comissão Processante. Adermis Marini (PSDB), ao contrário dos colegas, entende que a cassação do prefeito deveria ser levada a plenário.
Após a leitura dos dois relatórios, segundo informações de um dos integrantes da equipe técnica que auxilia os vereadores na comissão, não haverá votação dos mesmos. Porém, o plenário deverá votar a denúncia original, do radialista Marcelo Bomba.
Se pelo menos dez vereadores acatarem a acusação, independente do relatório da comissão, o mandato de Gilson poderá ser cassado. “É meio contraditório esse rito, até porque tem um relatório absolvendo o prefeito. Mas não tem o menor risco disso acontecer, porque o Gilson tem maioria”, disse.
E a fonte não está exagerando. Hoje, o prefeito tem dez vereadores em sua base governista. Mas deverá ser inocentado com 11 votos, uma vez que Della Motta relatou sou absolvição e não deverá mudar de posicionamento.
Se realmente o rito for este, somente Adermis, Kaká (PSDB), Cristina Vitorino (PRB) e Marco Garcia (PPS) deverão votar favoráveis à cassação do prefeito.