Vereadores ironizam a participação de escola de samba no 7 de Setembro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de setembro de 2017 às 21:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:20
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Edis disseram que houve uma confusão com a motivação do 7 de Setembro, que é um ato cívico

A participação de uma escola de samba no final do desfile de Sete de Setembro, muito criticada nas redes sociais desde o dia da apresentação, na Avenida Presidente Vargas, também repercutiu na Câmara dos Vereadores nesta terça-feira. Muitos, inclusive, ironizaram o ato.

“O Sete de Setembro foi bom. Chamou a atenção o número de escolas, foram quase duas horas de desfiles de escolas, Tiro de Guerra. Só estranhei a escola de samba, embora as meninas não estivessem com pouca roupa. Estavam mais para baianas. Eu não entendi muito bem a razão disso”, disse Pastor Otávio Pinheiro (PTB).

Della Motta (Podemos) também expressou a sua indignação. ​Ele afirmou que, enquanto militar, desfilou e participou de diversos atos de Sete de Setembro, mas que uma escola de samba fazer parte da programação é algo inusitado.

“Tem coisa que não combina. Foi fantástica a organização, mas não era o momento para uma escola de samba. Não vejo no início do Carnaval desfiles da Polícia Militar ou do Tiro de Guerra. Não combina. Já desfilei em São Paulo, no Campo de Marte, mas nunca vi isso. Nada contra as escolas de samba, mas ficou meio estranho”, afirmou o vereador Della Motta. 

Outros vereadores disseram que houve uma confusão entre a participação da escola de samba em um ato de civismo, como é o Sete de Setembro, que celebra a Independência do Brasil.


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