Vereadora Cristina afirma que Maria da Penha ainda tem muito a conquistar

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de agosto de 2018 às 22:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:56
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Conscientização de muitos homens de mente retrógrada é um dos tabus que ainda permanecem

A vereadora Cristina Vitorino (PRB) destacou, nesta terça-feira, a importância da Lei Maria da Penha, que completou 12 anos em agosto. A parlamentar afirmou que o resultado teórico da lei de proteção feminina é bom, pois quebrou parcialmente a sensação de impunidade nos casos de violência contra a mulher.

“Antes da Maria da Penha, havia uma impressão de que o homem podia subjugar a mulher, mesmo as de sua convivência diária, como esposas, filhas, mães, irmãs, etc. Agora, é sabido que há uma lei rigorosa que pune, portanto, a implantação foi positiva, mas há muito o que evoluir”, disse Cristina.

Um dos pontos ressalvados pela parlamentar é que o número de denúncias ainda é muito grande, o que mostra uma persistência de um elevado número de homens em agredir as mulheres.

“Enquanto tiver homem jogando a esposa da janela, como aquele absurdo envolvendo a advogada Tatiane Spitzer, no Paraná, a Maria da Penha não atingiu totalmente seus objetivos. Embora exista a punição, temos de avançar no apoio à mulher vitimizada principalmente na mentalidade do público masculino”, disse a vereadora.

Cristina também afirmou que a denúncia é a primeira atitude que a mulher deve ter em casos de agressão, seja física, sexual ou até mesmo verbais, como ameaças. “É preciso reagir com as armas que temos e a principal é a denúncia, pois se não houver uma atitude, as agressões vão continuar, na maioria dos casos, e podem até tomar proporções maiores”, disse a vereadora, que mandou um recados aos homens.

 “Todo homem tem mãe e sabe de sua importância. Ele tem que respeitar também a esposa, irmã e filhas. Cada mulher ter seu papel na vida de um homem e este tem a obrigação de dar carinho e proteção e não se tornar um problema na vida delas”, completou a parlamentar.


+ Política