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​As 16 entidades que formam o Fórum Nacional Sucroenergético (FSN) estão oferecendo à população a estrutura de suas unidades produtoras para abastecimento de etanol, bem como pede para que o órgão regulador autorize as distribuidoras retirarem o combustível das usinas e entregarem diretamente aos postos sem que passem pelas bases das mesmas.

A FSN entregou ontem (27) mesmo ofício à Agência Nacional de Petróleo (ANP) nesse sentido, com o objetivo de colaborar com esse momento de crise e agilizar o processo, porque mesmo que alguns pontos de abastecimento comecem a fluir, a normalização da situação levará dias – caso ainda tudo se encaminhe pela normalidade.

A ação do setor produtivo de etanol hidratado chega quando volta-se a discutir a necessidade de acabar com esse engessamento, que impede as usinas de venderem diretamente seus produtos aos clientes finais – os postos – não só evitando o passeio do biocombustível, como também tirando do sistema um elo da cadeia, portanto com menor incidência de impostos e um produto mais barato nas bombas. A legislação obriga que para isso as unidades produtoras montem suas próprias distribuidoras.

O ofício foi assinado pelo presidente da entidade, André Rocha, e foi encaminhado ao Notícias Agrícolas, também neste domingo, pelo presidente da Alcopar, representante das usinas do Paraná, Miguel Tranin.

A FSN pede que a ANP encurte o processo da distribuição com as companhias “utilizando as notas fiscais eletrônicas, imprimindo, assim, uma agilização no processo de disponibilização do combustível ao consumidor”.

Complementa, ainda: “as unidades produtoras dispõem de bombas para abastecimento e poderão atender à população necessitada em caso de excepcional emergência”.

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