Unicamp e USP estão entre as melhores universidades de países emergentes

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de novembro de 2017 às 14:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:27
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Instituições consolidam posição e figuram entre as 10 mais juntamente com China, Rússia, África do Sul

O ensino público do Estado de São Paulo segue em alta em mais um ranking internacional de avaliação de universidades. A Unicamp foi considerada a melhor do Brasil no ranking QS Brics 2017/2018, conforme relatório divulgado pela consultoria internacional Quacquarelli Symonds (QS).

No ranking geral, a Unicamp ficou em 12º lugar entre 300 universidades do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os chamados Brics, países com economias emergentes.

Com esse resultado, a Unicamp consolida sua posição no cenário da educação superior mundial, mostrando mais uma vez a importância da sociedade, juntamente com o governo, investirem em universidades públicas de qualidade.

A USP (Universidade de São Paulo) foi classificada na 13ª posição do Brics, ficando em segundo lugar entre as universidades nacionais. A Unesp (Estadual Paulista) está no top-5 do Brasil, com o quarto lugar (34ª na geral). As outras nacionais da lista são a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), terceira colocada entre as brasileiras e na 31ª posição no Brics, e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), em quinto no Brasil e 42° no ranking geral.

O QS Brics leva em consideração oito indicadores para avaliar a qualidade das universidades, cada um com um peso específico. São analisadas a reputação acadêmica (30% da nota), reputação dos egressos no mercado de trabalho (20%), taxa de professor por aluno (20%), taxa do corpo docente com doutorado (10%), produtividade acadêmica (10%), citações por artigo (5%), parcela de professores estrangeiros (2,5%) e parcela de alunos estrangeiros (2,5%).

A atual edição do ranking é mais uma vez dominada pelas instituições de ensino superior chinesas, que respondem pelas quatro primeiras posições. Entre as top 10, a China tem sete universidades, o que demonstra a importância dos investimentos que o país tem feito em educação.

A instituição não chinesa mais bem situada na relação é a Lomonosov Moscow State University, da Rússia, que aparece na quinta colocação.


+ Educação