Unesco reconhece união homoafetiva como patrimônio mundial

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 12:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:14
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A decisão foi inscrita como patrimônio documental da humanidade no Registro Nacional do Brasil

A decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF) de reconhecer, em 2011, a união homoafetiva e a garantia
dos direitos fundamentais aos homossexuais, recebeu o certificado MoWBrasil
2018, oferecido pelo Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A decisão foi inscrita como patrimônio documental da humanidade
no Registro Nacional do Brasil.

O ex-ministro Ayres
Britto, do STF, relator das ações que trataram do tema, representou a Corte
durante cerimônia no Rio de Janeiro. “A Constituição é arejadora dos costumes e
sabe enterrar ideias mortas”, ressaltou o ministro. “A decisão do STF é de
proibição do preconceito em função do modo sexual de ser das pessoas”, disse.

Ayres Britto
acrescentou que este é um caminho de qualidade civilizatória democrática e
humanista. “É caminho sem volta, é descolonização mental.”

A presidente do Comitê Nacional da Memória do Mundo da Unesco,
Jussara Derenji, destacou que “um caleidoscópio da história está se formando
através de novas contribuições das instituições nacionais”.


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