TRATANDO A HIPERCIFOSE

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de setembro de 2017 às 10:48
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:22
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Encerrando a série sobre coluna vertebral, vamos falar da hipercifose, que pode ocorrer na região torácica ou na região pélvica (ou lombossacral ou sacro-coccígea, como quiser), onde vamos falar da mais comum, que é a hipercifose torácica.

O aumento da curvatura lombar ocorre na maioria dos casos devido a má postura associada a fadiga excessiva causada por hábitos repetitivos, que podem ser durante o trabalho ou durante uma atividade física, por exemplo.

A hipercifose promove um arqueamento das costas (corcunda), com ou sem dor, e pode ser de origem congênita, pós traumática ou decorrente de alguma doença neuromuscular ou inflamatória. O diagnóstico pode ser feito por observação visual, com a confirmação de uma radiografia.

A hipercifose torácica pode causar problemas respiratórios devido a falta de mobilidade desta região, influenciando na expansão da caixa torácica, uma vez que suas vértebras são ligadas às costelas. Além disso, a falta de mobilidade torácica pode estar associada a lesões de ombro, cervicalgia e lombalgia. Isto acontece pois nosso corpo sempre busca compensar para redistribuir o peso do corpo sobre a coluna, e a região torácica está intimamente conectada às regiões cervical e lombar.

O tratamento, na maioria dos casos, envolve fisioterapia, Pilates e medicação. Mas alguns casos podem necessitar do uso de gesso ou colete. Apenas casos mais graves vão necessitar de intervenção cirúrgica, principalmente se houver algum quadro neurológico.

Na hora de treinar, algumas recomendações para quem tem hipercifose torácica:

1- FORTALECIMENTO DO CORE: esta região é fundamental para a estabilização do tronco, e por influenciar diretamente na coluna, uma má ativação do core pode levar a dor lombar. O diafragma, que também influencia na região do core, é o músculo mais usado na respiração, portanto tá aí mais um motivo pra trabalhar o core.

2- MOBILIDADE DA COLUNA TORÁCICA: falta de mobilidade nesta região pode causar alguns encurtamentos musculares, principalmente dos músculos que atuam na articulação do ombro, fazendo com que as escápulas não se mexam corretamente. Com isso, alterações posturais e dores na cervical podem ocorrer. Remadas, puxadas e rotações do tronco devem ser bastante exploradas.

3- ESTABILIDADE DA COLUNA LOMBAR: a falta de mobilidade torácica faz com que a região lombar tenha que trabalhar pela torácica, e esta região precisa ser estável para ajudar na sustentação da coluna. Além disso, a compensação do corpo pode ocasionar uma hiperlordose lombar, portanto, mais um motivo para que a musculatura seja forte e estável.

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Até a próxima e vamo treinar!!


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