TJSP adere ao protocolo para atendimento a vítimas de violência doméstica

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de setembro de 2018 às 06:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:00
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Protocolo trata da assistência psicológica às mulheres vitimas de violência doméstica

​O Tribunal de Justiça de São Paulo aderiu, em 29 de agosto, ao protocolo firmado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, e pelo presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini, que dá assistência psicológica às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, assim como de seus dependentes. 

A adesão foi publicada na edição 168/18 do Diário da Justiça Eletrônico, do último dia 6.

        O Protocolo de Intenções nº 1/18 viabiliza o atendimento integral e multidisciplinar, previsto pela Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (Portaria 15/17), criada no ano passado pelo CNJ, por meio de parcerias entre o Judiciário e os serviços-escolas de psicologia. 

        Com o acordo, CNJ e CFP se comprometem a colaborar para a celebração de parcerias entre as Coordenadorias da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar dos Tribunais de Justiça e serviços-escola de psicologia, vinculados a instituições de ensino superior. 

O documento cita que o serviço-escola de psicologia oferece serviços psicológicos à população e, ao mesmo tempo, cria condições para o treinamento de profissionais, estudantes de Psicologia. 

        Além da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, a promoção de parcerias para viabilizar atendimento integral e multidisciplinar às vítimas de violência doméstica, também está prevista na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) que, dentre outras medidas, prevê a possibilidade de o juiz determinar indicação de atendimento profissional especializado.


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