Tecnologia 5G será lançada em 2018 em até cinco cidades

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 03:37
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:28
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Estados Unidos sai na frente e lança tecnologia de banda larga fixa sem fio – smartphones estão fora

A operadora Verizon anunciou, nesta última sexta-feira, 1° de dezembro, que lançará sua rede 5G no segundo semestre de 2018. A primeira cidade a receber a tecnologia será Sacramento, capital da Califórnia, mas pelo menos mais quatro cidades também vão terminar o ano com a internet 5G.

Com a novidade, que foi testada com sucesso em 11 mercados em 2017, a Verizon se torna a primeira a oferecer conectividade 5G na prática. Diferentemente do que o esperado para daqui uns anos, a princípio, a rede funcionará apenas para serviços residenciais, e não no smartphone como o 2G, 3G e 4G.

Será uma espécie de banda larga, que substituirá a internet de fibra óptica com fio e disponibilizará um Wi-Fi através do 5G. A previsão da empresa com o lançamento é vender o serviço a pelo menos 30 milhões de casas nos Estados Unidos.

Vantagens da Rede

Apesar de poder usufruir da nova geração de internet somente em casa, a verdade é que já há muito o que comemorar com a chegada real do 5G. Devido a maior velocidade, a expectativa é que vídeos sejam carregados de forma mais rápida, jogos e filmes possam ser baixados em segundos e, quanto à internet cair toda hora, a expectativa é que isso não aconteça mais com o 5G.

De acordo com fontes internacionais, enquanto a média atual da velocidade de download de banda larga nos EUA é de 17,2 Mbps (dado de 2016), o 5G chegará a velocidades em gigabit (1GB = 1.000 MB). Se for isso mesmo, a velocidade será mais de 50 vezes mais rápida do que a internet padrão, o que poderá despertar até mesmo uma nova concorrência em serviços de banda larga.

A Verizon não especificou qual será a velocidade de sua rede, mas um teste acompanhado pela CNET mostrou um resultado de 3,77 Gbps. 

Para os smartphones, sabemos que a espera será um pouco maior. De acordo com a Qualcomm, a tecnologia só será disponibilizada em 2019.


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