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Cafeicultores brasileiros ainda não sentem o impacto, mas avanço do coronavírus está no radar do setor
Os cooperados da Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, já comercializaram 40% da próxima safra do grão.
O cenário deixa os produtores animados, já que em 2019 o preço estava 25% menor do que é registrado agora, quando a saca é vendida por cerca de R$ 530.
No entanto, o setor segue monitorando a questão da demanda vinda da China, que já registrou o fechamento de mais de 2 mil lojas da Starbucks, um dos principais clientes da cooperativa de Guaxupé (MG).
Eles fecharam temporariamente mais de 2 mil lojas na China por causa do coronavírus.
“Essa questão ainda não está atrapalhando o negócio de torra e abastecimento, mas é uma situação que deixa a gente preocupado e esperançoso para que a solução venha o mais rápido possível, para que não atrapalhe no futuro o negócio do café”, disse o presidente da Cooxupé, Oswaldo Bachião Filho.
Tirando este pequeno fator inesperado, o produtor brasileiro tem motivos para comemorar.
Em 2019, o setor teve preços muito ruins e o mercado ficou travado, com o produtor vendendo apenas para atender a demanda e deixando os investimentos para depois.
“Agora, se não temos o preço ideal, temos um valor que traz rentabilidade e possibilidade de mais investimentos”, completou.