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A música guarda uma semelhança claríssima com a linguagem falada. Trata-se, a exemplo desta, de um discurso sonoro que o ouvido pode seguir e, do mesmo modo que a linguagem falada é construída com fonemas, sílabas, palavras e frases, a música se organiza por meio de notas, motivos, frases, períodos e seções, que se estruturam em formas musicais.
Um dos princípios básicos de organização formal da música é a simetria. Nas artes visuais a simetria é percebida de imediato. Já na música, a simetria requer tempo, uma vez que só se manifesta pela repetição ou reaparição de elementos que permitam o reconhecimento de algo já ouvido.
A repetição é a base da forma musical. O que distingue umas formas de outras é o modo particular como as repetições se efetuam. Assim sendo, podemos distinguir entre formas básicas, compostas e livres.
Formas básicas são aquelas que constam de uma só peça e que obedecem a regras estabelecidas.
Formas compostas são como os livros : estruturam-se em capítulos denominados movimentos.
Formas livres são as que não se ajustam a um plano pré fixado.
No próximo post, mais algumas informações.
Não abro mão de você.
CHEGA DE SAUDADE
É uma composição de Tom Jobim e Vinícius de Moraes das mais conhecidas da era da bossa nova.
A melodia foi composta quando Tom , baseado em um método do mestre Canhoto, ensinou acordes de violão a uma menina que era criada por sua mãe. Em cima de alguns acordes que utilizava para tal, compôs uma melodia elementar, o que veio a provocar grande envolvimento do compositor com o que havia criado e que ele próprio considerava muito simples, corriqueiro. Resolveu, então, “enriquecer” sua obra utilizando na parte harmônica a sofisticação dos acordes e , no ritmo, a batida peculiar, empregados por João Gilberto como a grande inovação da época. E deu no que deu.
Vinícius de Moraes colocou a letra que conhecemos e a música passou a ser considerada o “marco zero” da bossa nova.
Fontes e referências : Enciclopédia do Estudante e
A Canção no Tempo – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello
GRANDES VALORES DA MÚSICA FRANCANA
Entre eles, posso citar com gosto, o filho de “peixa” MARCÍLIO GARCETTI, especialista em percussão. Dos mais competentes que conheço.
Filho de uma das maiores conhecedoras de música de nosso pedaço, Profa. LÚCIA GERCETTI, Marcílio já rodou o Brasil apoiando grandes nomes da nossa música e , voltando à terrinha, além de continuar mostrando seu talento rítmico, botando a mão na massa com maestria, resolveu investir no ramo da gastronomia aliada à arte musical, com muito sucesso.
Brindando sempre sua clientela com a apresentação de grandes craques da cena musical resolveu, também, disponibilizar verdadeira vitrine em seu “Candeeiro Pizza Bar”.
Explico : toda quarta-feira, Marcílio coloca seu palco à disposição de quem queira mostra suas criações e aptidões musicais através do “Projeto Vitrine”. A resposta foi imediata e têm se apresentado por lá, gente muito boa tanto de Franca quanto da região.
Entre esses talentos podemos citar Moá, Rafael Machado, Eduardo Arantes, Arthur Canto, Curió, Dé Carvalho, e Renato Lima, este último, na foto com este colunista e o “dono da casa”, Marcílio Garcetti.
Parabéns !
BENY CHAGAS MUSIC SHOW e BENY CHAGAS Mr. FLASHBACK
Passando por “reformas estruturais”.
Retornaremos na primeira semana do mês de outubro com novos formatos, novas vinhetas e repertório muito mais amplo. Suas sugestões estão sendo recebidas e incluídas nos roteiros de programação.
Não abrimos mão de sua companhia.
*Esta coluna é semanal e atualizada aos domingos.