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Segundo o Sindicato dos Bancários, no Banco do Brasil a resposta foi imediata
O Sindicato dos Bancários de Franca e região afirma estar convicto de que a intransigência dos patrões em negociar um acordo que a categoria considera ideal só fortalece o movimento grevista.
Segundo a entidade, após a Fenaban novamente frustrar os bancários na negociação desta semana e não apresentar nova proposta para a categoria, a insatisfação e revolta tomou conta de vez dos bancários.
No encontro de quarta-feira, o último que ocorreu, os banqueiros insistiram na apresentação de um modelo com reajuste de 7% nos salários e verbas + abono de R$ 3.500,00.
“A surpresa ficou por conta da proposta de assinatura da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) com validade de dois anos, sendo que em 2017 o reajuste seria o INPC (inflação) do período mais 0,5%”, diz o Sindicato em nota oficial.
A entidade afirma que, para completar o descaso e irresponsabilidade com que tratam seus funcionários e clientes, os bancos, que são os maiores responsáveis pela greve, cancelaram no início da tarde de hoje a negociação que já havia sido agendada para amanhã (30/09).
“Não há justificativa para esta atitude. Os bancos tratam com desprezo e falta de respeito seus trabalhadores, que são os maiores responsáveis por seus lucros estratosféricos”, disse Edson Santos, presidente do sindicato de Franca e região, demonstrando toda a sua indignação.
Segundo o Sindicato dos Bancários, no Banco do Brasil a resposta foi imediata. A gerência média demonstrou seu descontentamento e em muitas agências da base do sindicato cruzaram os braços, assim como em várias cidades do interior do estado.
“A expectativa é de que mais gerentes e assistentes se juntem aos colegas que já estão em greve nesta sexta-feira”, afirmou o diretor do sindicato e funcionário do BB Rogério Marques.