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Proposta do prefeito não satisfaz servidores e possibilidade de greve geral é grande em Franca
O Sindicato dos Servidores públicos de Franca publicou, nesta quinta-feira, uma carta aberta à população explicando a paralisação geral realizada nos serviços municipais. A justificativa é a falta de acordo entre o prefeito Gilson de Souza (DEM) e a categoria, que tem atualmente mais de 4,7 mil servidores.
O documento, assinado pelo presidente, Fernando Nascimento, informa que a proposta de Gilson foi “muito ínfima” diante das reivindicações, tratadas pelo sindicato como “melhorias de suas condições de trabalho e de valorização profissional e salarial”.
Nascimento explicou que a pauta de reivindicações foi entregue ao prefeito em fevereiro, pois a data-base dos servidores é março. Mas até agora a oferta de Gilson está muito distante do que o funcionalismo quer.
“Já realizamos reuniões de negociação, mas rejeitamos a proposta do prefeito de reajustar em 1,81% os vencimentos, zero por cento de aumento real, reajuste de R$ 5 no abono escolar e de R$ 10 no vale alimentação”, disse Fernando.
O presidente do sindicato também cobrou promessas feitas por Gilson, no ano passado, que não estão sendo cumpridas. “Em 2017, o prefeito garantiu que em 2018 teríamos um reajusta nos salários coerente para os servidores, o que não ocorreu”, manifestou o sindicalista.
Fernando disse que Gilson tem alegado dificuldades econômicas para não avançar mais na oferta aos servidores, mas que isso não é justificativa. “Entendemos que o serviço público de qualidade tem que ser prioridade e a valorização do servidor é fundamental para que isso continue acontecendo”.
O sindicalista pediu ainda que os francanos entendam a paralisação e a possível greve dos servidores, que poderá ser iniciada na próxima quarta-feira. “Solicitamos a compreensão e apoio de toda a população para com esta luta, uma luta pela valorização dos servidores municipais de Franca e do serviço público”, explicou Fernando Nascimento.