SESC de Franca continua uma novela ainda sem data para ser finalizada

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de dezembro de 2017 às 09:59
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:28
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Toda cidade que ainda não tem, quer uma unidade do SESC; em Franca, administração faz jogo duro

Toda cidade de porte médio e grande que ainda não tem uma unidade do SESC – Serviço Social do Comércio – faz de tudo para ser prestigiada. Franca está na mira do órgão, porém, parece remar em sentido contrário dos demais município que ainda não estão nos planos de expansão de serviços do SESC.

Há meses, o SESC tenta resolver a questão do imbróglio burocrático junto à Prefeitura para a sua instalação em Franca. A demanda é antiga e pode estar ainda muito longe de ser resolvida.

A obra de construção do SESC é relevante e a expectativa de investimentos em Franca é de R$ 150 milhões, somente para erguer, mobiliar e equipar o complexo. Além da geração de centenas de empregos diretos e indiretos, durante a construção e após a conclusão, para a manutenção dos serviços oferecidos.

Ocorre que o cronograma inicial de obras previsto pelo SESC não pôde ser cumprido, até pela complexidade que a construção apresenta. Porém, o interesse em vir para Franca, uma das maiores e mais populosas cidades do Estado de São Paulo, continua.

Tanto que o SESC já realizou audiência pública, com participação de vereadores, autoridade do Poder Executivo e da população, apresentando o projeto arquitetônico e as pretensões para com Franca.

Mas o SESC, que é mantido pelo setor comercial do Estado de São Paulo, solicitou ao município uma dilação no prazo, para que possa atender a tudo que é solicitado pela legislação, sem correr o risco de a Prefeitura pedir de volta a área já concedida, no Bairro São José, próximo ao Estádio “José Lancha Filho”, o “Lanchão”.

A Prefeitura respondeu o ofício do SESC dizendo que só prorrogará o prazo se a construção for iniciada no ano que vem e concluída em quatro anos. Caso contrário, vai retomar a área e afastar a possibilidade do SESC se instalar em Franca.

A solicitação de dilação de prazo é algo comum em obras deste porte, construídas pelo SESC em municípios do Estado de São Paulo. Um exemplo é Marília, onde houve situação parecida e a Prefeitura deu todo respaldo necessário para que o serviço fosse implantado.

“Em Marília, desde a cessão do terreno até o início das obras, que acontecerá provavelmente ainda este ano, quase uma década se passou. Mas a Prefeitura daquela cidade concedeu o prazo e quem ganhará agora é a população. E olha que o projeto de lá prevê investimento de R$ 60 milhões, menos da metade do que o SESC está disposto a aplicar em Franca”, afirmou o vereador Kaká (PSDB), que acompanha de perto o caso.

As unidades do SESC contam com diversos serviços, que passam por teatro, clínica odontológica, conjunto aquático, inclusão digital, espaço para atividades artísticas, biblioteca, turismo social, ginástica multifuncional, entre diversas outras.


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