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Polícia Civil procura outros casos de abuso sexual, além dos 13 já denunciados
O Serviço de Inteligência da Polícia Civil de Goiás vai fazer uma varredura na vida pregressa do médium João de Deus, de 76 anos, e levantar denúncias realizadas nos anos 1970 que, aparentemente, foram arquivadas durante o regime militar, informou o jornal Correio Braziliense.
As investigações não se aterão apenas à busca de outros casos de abuso sexual, além dos 13 já denunciados, mas também a acusações de estelionato e de exercício ilegal da Medicina.
Médium que atrai cerca de 1.500 pessoas diariamente em seu centro espírita em Abadiânia (GO), João Teixeira de Farias, o João de Deus, foi denunciado por abuso sexual por dez vítimas durante o programa Conversa com Bial, da Rede Globo, levado ao ar na última sexta-feira 7.
Quatro delas fizeram relatos no momento. Outras três mulheres deram depoimentos ao jornal O Globo, publicados na edição de sábado 8. Em nota enviada à emissora de televisão, João de Deus rechaçou “veemente todas as acusações”.
O caso foi encaminhado ao Serviço de Inteligência pelo delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes Almeida. As denúncias de vítimas de abuso sexual começaram a ser apresentadas em outubro passado à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), que abriu o inquérito. O caso é considerado complexo.
“As mulheres serão ouvidas pela Polícia Civil para que possamos buscar as provas necessárias para investigar com imparcialidade e com eficiência”, afirmou o delegado Almeida ao Jornal Correio.