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​A Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres da Assembleia Legislativa do Estado realizou nesta quinta-feira (29/8) a primeira parte do Seminário Mulheres em Debate. O tema abordado no evento foi “Feminicídio e a violência contra as mulheres”. O evento foi presidido e coordenado pela deputada Delegada Graciela (PL)

Realizado em São Paulo, no Auditório Teotônio Vilela, da Alesp, o evento recebeu bom público, incluindo a participação de deputadas integrantes da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres, representantes do governo do Estado e de grupos de cidades da Região, como Batatais, Sertãozinho e Guariba. 

Franca se fez presente com entidades como Santa Casa, Hospital Alan Kardec e a vereadora Cristina Vitorino, representando a Câmara Municipal. Também participaram do seminário dezenas de pessoas ligadas a movimentos ativistas de defesa dos direitos da Mulher

Foram realizadas cinco palestras por mulheres engajadas na discussão e no combate à violência doméstica, sexual e no feminicídio. Abrindo o ciclo, a promotora de justiça do Ministério Público, Silvia Chankian, comentou as ações do órgão na luta. “O MP tem uma atuação de ponta desde 2009, com o advento da Lei Maria da Penha. Em 2010 foi criado o primeiro núcleo de combate à violência doméstica e familiar do Estado”. 

Ainda segundo a promotora, 97% das mulheres assassinadas pelo crime de feminicídio não tinham procurado às autoridades antes do ato. 

A presidente da Comissão, deputada Delegada Graciela, comemorou o resultado do Seminário a explicou a sua importância. “Foi uma iniciativa nossa com o apoio de todas as outras deputadas para colocar no centro dos debates toda esta brutalidade que estampa os jornais todos os dias. Somente entre janeiro e junho deste ano, no Estado de São Paulo, foram 82 feminídios. É um absurdo. O objetivo de nosso trabalho, com o seminário, é agregarmos mais conhecimento para fazermos propostas críveis e bem embasadas e melhorar essas estatísticas tão alarmantes”, afirmou a deputada estadual.

Delegada Graciela disse ainda que o “Mulheres em Debate” terá mais três encontros. O próximo será a segunda parte do tema “Feminicídio e violência contra as mulheres”, a ser realizado na semana que vem. “O evento é aberto ao público e teremos outras palestrantes com currículos respeitáveis que vão dividir conosco as suas experiências e conhecimentos”, concluiu a parlamentar.

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