Sem ninguém ceder às pressões, verbas para o Carnaval serão barradas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 06:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:22
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Vereadores de oposição entendem que desfiles de rua não são prioridade; bancada evangélica deve ir contra

​Se se nenhum vereador ceder às pressões do governo e de lideranças das escolas de samba pegou o projeto que prevê Repasses para as escolas de samba deverá ser rejeitado na Câmara dos Vereadores nesta terça-feira.

O prefeito Gilson de Souza (DEM) precisa de pelo menos oito votos para aprovar o projeto mas, até o momento tem apenas seis. Outros oito vereadores podem não votar favoravelmente para a destinação dos recursos.

Os oito votos contrários podem partir do bloco de oposição, formado por Adermis Marini (PSDB), Kaká (PSDB), Marco Garcia (PPS) e Della Motta (Podemos) e pela bancada evangélica, dos pastores Otávio (PTB) e Palamoni (PSB), respectivamente da Assembleia de Deus e Igreja Quadrangular, Claudinei da Rocha (PSB), também da Assembleia, e Cristina Vitorino (PRB), da Universal.

Os vereadores evangélicos, historicamente, têm dificuldades para votar envio de dinheiro para escolas de samba, por se tratar o Carnaval uma festa pagã. Muitos sofrem pressão para se posicionarem contrários.

Já a oposição parte do princípio que há outras prioridades no município a receberem atenção do poder público, como cirurgias eletivas, vagas em creches e obras pela cidade.


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