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Há pouco mais de um mês, o PSDB realizou uma convenção, onde centenas de filiados votaram em Dória como candidato para disputar o governo do Estado de São Paulo.​ 

As prévias deixavam o partido em vantagem em relação aos demais, muitos ainda desarticulados em Franca, pois também definiram que Adermis Marini seria o candidato na região a deputado federal e Roberto Engler a estadual.

Sidnei Rocha, até então, seria o homem forte da campanha de Adermis e na coordenação da campanha de Dória na região. Acostumado a grandes disputas, emprestaria sua experiência e conhecimento nos bastidores.

Ocorreu que, abruptamente, tudo mudou. Engler anunciou sua saída do PSDB e filiação ao PSB, do agora governador Márcio França. O que estava organizado, ruiu, e os tucanos voltaram praticamente à estaca zero.

Com a saída do deputado estadual, natural candidato à reeleição, abriu-se uma lacuna. E por ela, ressurgiu o nome de Sidnei Rocha, mesmo sendo ele declaradamente avesso às disputas do Legislativo.

Seria até tranquilo. Sai Engler, entra Sidnei para estadual e o partido certamente se manterá em evidência na disputa, vencendo ou não a disputa. Mas na política nada é tão simples quanto parece e Sidnei parece estar mais interessado no pleito para deputado federal.

Com isso, a candidatura certa de Adermis também balançou. Se Sidnei sair a federal, ele terá que mudar seus planos e ir a estadual. Trabalha nos bastidores para evitar essa situação, uma vez que por ter exercido seis meses de mandato em Brasília, o vereador se considera – com razão – candidato natural a disputar a “reeleição”.

Os próximos dias serão decisivos para os tucanos e também para o cenário político como um todo. Dependendo das peças que forem mexidas no tabuleiro das candidaturas, a cidade poderá ter grandes chances de uma boa representatividade ou então ficar às margens do poder, tanto em Brasília como São Paulo.

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