Sem apoio, Gilson de Souza estuda abortar precatórios e fazer acordo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 10:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:32
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Prefeito afirmou que não tem recursos para pagar ações de férias, que somam mais de R$ 12 milhões

​Após um protesto realizado em frente a Prefeitura Municipal de Franca, nesta segunda-feira, o prefeito Gilson de Souza (DEM) anunciou aos servidores que, ao invés de apresentar projeto de lei para transformar seus créditos de ações judiciais em precatórios, buscará um acordo para pagar o valor de cerca de R$ 12 milhões ainda este ano.

O recuo de Gilson de Souza é estratégico. Caso ele apresentasse o projeto de lei na Câmara e fosse aprovado, ele poderia “se queimar” com os servidores, pois eles deixariam de receber a ação de imediato e a dívida seria protelada por anos.

Mas o prejuízo do prefeito poderia ser ainda maior se o projeto fosse rejeitado – o que teria uma grande chance de acontecer – pelos vereadores. Nesse caso, além de correr atrás dos recursos para pagar o funcionalismo, ficaria com uma situação de inscostância em sua base na Câmara.

Gilson propôs pagar todas as ações ao longo deste ano, prorrogando o prazo estipulado pela Justiça, de 60 dias. Mas, para tanto, terá de haver a concordância dos servidores, o que será intermediado pelo sindicato da categoria, e da Justiça.


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