Seca em regiões produtoras começa a preocupar os cafeicultores brasileiros

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 19 de setembro de 2017 às 12:09
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:21
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Além da falta de chuvas em áreas produtoras, o sol está muito forte, deteriorando lavouras

​A tão sonhada safra recorde de 2018 está perdendo convicção, uma vez que a seca que atinge importantes regiões produtoras do Brasil vem ganhando força. Se por um lado a falta de chuvas impulsiona os preços no mercado global de café, por outro, deixa os agricultores preocupados, já que sem produção, independente dos valores, a situação financeira do setor fica fragilizada. 

Foto: Alexia Santi/Agência Ophelia
                     
Após a época da florada ocorre a formação dos chumbinhos e expansão dos grãos, até o tamanho normal. Havendo um longo período de estiagem nessa fase, o estresse hídrico prejudica o crescimento dos frutos, comprometendo a safra do que ano que vem. Segundo especialistas, com a falta de água nos pés de café, as plantas começarão a abortar os chumbinhos.  

Ao mesmo tempo que não estão ocorrendo chuvas em áreas produtoras do país, o sol está muito forte, deteriorando as lavouras. Uma ferrugem tardia também se somou ao cenário, piorando a desfolha dos pés de café e estagnando a “perpetuação” da espécie.

Especialistas indicam que os cafeicultores façam alguns tratos culturais para segurar as matérias orgânicas do solo. Apesar de muita gente ter deixado de usar a palha, ela é essencial para manter a umidade, pelo menos, até as floradas vingarem.  

(Publicado no www.cafepoint.com.br 


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