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Área de urgência e emergência, sem material, pode ser a primeira a parar de atender
A Santa Casa de Franca deu o recado: se os recursos que são enviados mensalmente pela Prefeitura à entidade não chegarem até o fim desta semana, os atendimentos vão parar. Isso porque a entidade não está pagando regularmente os fornecedores e alguns materiais podem acabar. O primeiro setor a sofrer cortes poderá ser justamente o de urgência e emergência.
A Prefeitura não repassa o subsídio desde março. São três meses de atraso que estão comprometendo seriamente as finanças da instituição. Segundo a diretoria, parar os atendimentos não é uma opção no momento, mas falta de alternativas.
“A situação financeira da Santa Casa está precária, com atrasos junto aos fornecedores. A ausência de pagamentos até o próximo dia 25 (sexta-feira) afetará diretamente nos atendimentos médicos aos usuários do SUS”, disse o presidente, José Chimionato.
Segundo o município, a história é outra: o dinheiro está disponível, mas não foi repassado por erros de procedimentos da própria Santa Casa na elaboração dos planos de trabalho e que os valores serão liberados assim que isso for acertado.
Fontes da instituição, porém, dizem que tudo que dependia da Santa Casa foi feita e que a morosidade da Prefeitura é que tem travado a liberação. Tânia Bertholino, secretária de Finanças, em entrevista ao jornal Comércio da Franca, afirmou que a verba seria publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, o que não aconteceu.