Saída de ministro tucano pode tirar vaga de Airton Sandoval do Senado

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de dezembro de 2017 às 07:13
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:28
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Se Aloysio Nunes seguir a orientação do partido, vai anunciar renúncia e reassumir vaga em Brasília

O ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer. Antonio Imbassahy (PSDB) entregou nesta sexta-feira (8), em um encontro em São Paulo, sua carta de demissão ao presidente. A saída do ministro acontece na véspera da convenção nacional do PSDB, na qual é esperado que o partido desembarque oficialmente do governo.

A relação entre os tucanos e o Palácio do Planalto já vinha se desgastando ao longo dos meses, mas a situação se agravou nos últimos dias, quando alguns dos principais ministros de Temer passaram a fazer críticas públicas ao partido. 

A cúpula tucana vinha pressionando Imbassahy a deixar o cargo, decisão que foi tomada na quinta-feira (7). O ministro vinha evitando comentar o assunto e chegava até mesmo a desligar o telefone quando sua saída era abordada. 

Imbassahy é o segundo tucano a deixar o governo. Em novembro, o deputado Bruno Araújo saiu do Ministério das Cidades. Restam ainda no governo dois ministros do PSDB: Luislinda Valois (Direitos Humanos) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). A primeira ainda deverá pedir demissão. Já o segundo será mantido na cota pessoal de Michel Temer.

Porém, mesmo não estando na cota do partido junto a Temer, Aloysio poderá seguir a orientação do PSDB e deixar o governo. Caso ele faça isso e reassuma sua vaga como senador por São Paulo, o francano Airton Sandoval, seu suplente e que está atualmente ocupando sua cadeira no Senado Federal, terá de voltar a Franca. A situação está, neste momento, totalmente indefinida.


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