compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Muitas vezes, a ameaça pode estar mais perto do que se imagina: na sua mesa
Muito se fala sobre o perigo de deixar objetos pequenos ao alcance das crianças, que podem levá-los à boca e engoli-los.
Mas, muitas vezes, a ameaça pode estar mais perto do que se imagina: na sua mesa.
Um estudo da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, identificou os alimentos que mais provocaram engasgos em crianças de até 14 anos.
Especialistas analisaram os dados obtidos a partir de 112 mil visitas ao pronto-socorro causadas por engasgos não-letais, entre 2001 e 2009, e listaram os alimentos mais propícios a causarem esse tipo de incidente. Confira a lista:
ALIMENTOS E NÚMEROS DE VISITAS AO PRONTO SOCORRO
Balas duras – 16.100
Outras balas – 12.671
Carnes – 13.324
Osso – 12.496
Frutas e vegetais – 10.075
Fórmula, leite ou leite materno – 9.985
Sementes, castanhas ou ostras – 6.771
Chips, pretzels ou pipoca – 4.826
Biscoitos, cookies ou bolachas – 3.189
Salsicha – 2.660
Pães – 2.385
Batatas fritas – 87
As campeãs de engasgos são as balas duras e outras guloseimas, que, sozinhas, representam quase 25% das ocorrências.
Embora a recomendação para evitar as balas também esteja relacionada ao alto teor de açúcar e à falta de nutrientes, elas realmente oferecem grandes riscos às crianças menores que são realmente as mais vulneráveis aos engasgos.
E não pense que são apenas os alimentos sólidos que oferecem riscos. Mesmo o leite, seja na amamentação ou na mamadeira, também pode provocar engasgos. Tanto é que ele aparece em 6º lugar no ranking da pesquisa.
“É menos perigoso quando a criança engasga com um líquido porque, se parar na via respiratória, é possível contornar com medidas mais brandas”, explica a pediatra.
Sem contar que o próprio mecanismo da traqueia colabora para que o alimento que causou o engasgo retorne à boca.
Já, quando o engasgo é provocado por alimentos sólidos, a criança pode precisar ser submetida a uma broncoscopia, que é um exame que permite visualizar o sistema respiratório, para identificar onde a comida está presa e, assim, encontrar a melhor forma de desobstrui-lo. .