Ribeirão fica em 3º no Estado em furtos de moto em 2018, diz levantamento

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de abril de 2019 às 23:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:30
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Município foi responsável por 2,75% das ocorrências registradas, de acordo com Fecap

Um levantamento
aponta que Ribeirão Preto foi a terceira cidade do Estado de São Paulo com
mais furtos de motos em 2018.

De acordo com o
estudo realizado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), o
município foi responsável por 2,75% de um total de 18,5 mil ocorrências, em que
os criminosos levam os veículos sem abordar as vítimas.

Ribeirão Preto
fica atrás de São Paulo, que responde por 37,19% dos registros, e São Bernardo
do Campo, com 2,84%, mas supera cidades como Santo André, Osasco, Santos e
Campinas.

A Polícia
Militar informa que há uma tendência de queda em furtos e roubos de veículos e
que dispõe de policiamento inteligente de acordo com os índices criminais. Além
disso, orienta as vítimas a tomar precauções e a adotar o uso de dispositivos
que dificultem os furtos, como alarmes e travas, além de avisar as autoridades
para registro das ocorrências.

O tenente
Felipe Fernandes de Carvalho também destaca o empenho das autoridades para
reaver as motos. “A PM já recuperou mais de 350 veículos furtados ou
roubados na cidade de Ribeirão e prendeu mais de 950 infratores só nos quatro
primeiros meses”, disse.

De acordo com o
estudo da fundação, feito com dados da transparência da Secretaria de Segurança
Pública, o bairro com maior incidência de furtos de motos é o Centro, com 9%,
seguido por Campos Elíseos e Jardim Paulista. As avenidas Capitão Salomão e
Treze de Maio, além das ruas Bernardino de Campos, Antônio Fernandes Figueiroa
e Praça Tônico Saiad são os endereços preferidos dos ladrões.

O comerciante
Mario Leandro Tardivo conta já ter motos levadas furtadas duas vezes, a mais
recente delas foi na Avenida Saudade, perto de uma base da Polícia Militar,
depois de entrar em um mercado. “Meu filho viu e disse que a moto não
estava mais ali e eu perguntei como não, porque tínhamos acabado de sair e
deixar a moto lá com o capacete. Quando voltamos a moto realmente já não estava
mais”, conta.

A frequência
dos furtos tem elevado a procura por equipamentos de segurança como correntes,
travas de disco alarmes de presença que chegam a custar em torno de R$ 300. O
jardineiro Ulisses Ribeiro Barbosa optou por uma trava com chave tetra a fim de
dificultar a vida dos ladrões. “Não evita totalmente, mas evita bem. Fico
preocupado, dependo da moto para trabalho. Se o ladrão levar a moto eu vou
ficar a pé e não tem solução”, diz.


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