Reservatórios das Usinas de Furnas e Peixoto conseguem se recuperar com as chuvas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 31 de janeiro de 2016 às 12:28
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:36
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A partir de dezembro, com a volta das chuvas, o nível do Rio Grande subiu

Usina Mascarenhas de Morais - Peixoto, em Ibiraci (Foto Arquivo JF)

As chuvas dos últimos dias fizeram com que o nível da Represa Mascarenhas de Moraes (Peixoto), em Ibiraci (MG), subisse e recuperasse grande parte de sua reservação para a Usina Mascarenhas de Morais, antiga Usina Peixotos. 

O último relatório é do dia 29/01, sexta-feira passada e foi compilado com exclusividade pelo Jornal da Franca.

Atualmente, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível da represa, que faz parte de Furnas Centrais Elétricas, está com 21,05% de toda água usada para a geração de energia elétrica.

A partir de dezembro, com a volta das chuvas, o nível da represa aumentou gradativamente. O menor nível registrado em 2014 na Represa Mascarenhas de Moraes foi em novembro, quando atingiu 655,30 metros. Foi a maior baixa de nível em 15 anos.

A usina instalada em Ibiraci representa 57,59% da geração de energia no Rio Grande, localizado na chamada região sudeste/centro oeste do ONS – Operador Nacional do Sistema Energetico. No sistema Furnas, que abrange o Rio Grande nas regiões de Cássia, Passos e Delfinópolis, o índice de responsabilidade pela geraçao de energia na região sudeste é de 17,18%.

O Rio Grande responde por 25,38% da produção na região. O sistema tem capacidade de 205.002 mw/mês.

Na Usina Mascarenhas de Morais/Peixoto, em Ibiraci, o menor índice registrado em 2015 foi justamente no mês de janeiro. Há um ano o reservatório estava com apenas 17,71% de sua capacidade, mas fechou dezembro – em virtude do grande volume de chuvas, com 37,50%, o maior do ano passado.

No ano passado, em Delfinópolis, que é abrangida pela represa de Peixoto, em Ibiraci, apesar da baixa, não houve comprometimento para a geração de energia, mas no período que o volume baixou, vieram dificuldades para a irrigação de lavouras, para os empresários que vivem do turismo e para o funcionamento da balsa no Rio Grande por causa de bancos de areia.

Furnas ofereceu ajuda à prefeitura para manter o funcionamento das embarcações que, além de Delfinópolis, transporta moradores e turistas para o município de Cássia (MG).


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