Religiosos fazem vigília na igreja Catedral de Nossa Senhora da Conceição

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de junho de 2020 às 15:44
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:50
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Religiosos fizeram uma vigília em frente a Catedral Nossa Senhora da Conceição em sinal de protesto

Um grupo de religiosos católicos não suportou a posição política do prefeito Gilson de Souza, que suspendeu – por decreto – a realização de missas e cultos religiosos.

Os religiosos decidiram fazer uma vigília – em frente a Catedral de Nossa Senhora da Conceição em sinal de protesto à pandemia do Coronavírus.

Em primeiro lugar, os participantes da vigília criticaram a posição do Ministério Público com relação às missas e cultos religiosos.

“A situação é muito mais grave nos supermercados e depósitos, além de outras lojas que recebem centenas de pessoas e muitas delas sem o preparo para receber clientes”. 

Além disso, também externaram críticas ao prefeito do Município por falta de pulso firme diante das decisões tomadas.

Alguns fiéis mais enfurecidos com a suspensão das missas teceu o seguinte comentário.

“Chegamos a uma situação vexatória, onde para rezar na igreja, com o padre, estávamos nos inscrevendo para esse momento de fé importantíssimo. E ainda seguimos os procedimentos sem esquecer que mesmo assim o momento é de risco” arguiu. 

DECISÃO

Em todas as paróquias há um comunicado suspendendo a realização das missas. O  bispo, dom Paulo Roberto Beloto, disse que as 23 paróquias e as capelas vão seguir a decisão e suspender missas, mas que os fiéis sentirão falta das celebrações.

“Nós, como igreja, somos obedientes e acolhemos com muita tranquilidade. É claro que o povo sente falta, porque a experiência que nós fizemos, das missas com número limitado, obedecendo todas as normas, foi muito tranquila, não tivemos aglomeração. Mas nós continuamos evangelizando do nosso jeito”, disse o bispo.

“Essa decisão judicial é muito importante, porque em tempos de crescimento da curva de infecção no município, não se pode dar ao luxo de desobedecer as regras sanitárias que são colocadas”, explica o promotor Eduardo Tostes.


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