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Meteorologistas afirma que combinação de temperatura alta, tempo seco e vento favorece fenômeno
Um morador registrou um redemoinho de fogo durante um incêndio em uma área rural de Ipuã (SP) na tarde desta segunda-feira (5).
A imagem foi feita próximo à Rodovia Fabio Talarico. A área já havia sido atingida por um incêndio no domingo (4), mas voltou a ser castigada nesta tarde. Segundo meteorologistas, o vento, o tempo seco e o calor formam condições favoráveis ao surgimento do fenômeno. O fogo virou um funil e se alastrou pela vegetação rasteira.
Caminhões-pipa de usinas foram usados para combater as chamas. Há dois dias, Ipuã está entre as cidades do estado de São Paulo com o maior número de focos de incêndio.
A máxima na cidade nesta segunda-feira foi de 39°C, de acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
Meteorologistas afirmam que o fogo em Ipuã provocou efeitos na qualidade do ar em Ribeirão Preto, distante 100 quilômetros. O vento carregou a fumaça para a cidade e, por volta das 14h, o horizonte foi tomado por uma névoa seca.
Ribeirão Preto registrou 40°C nesta segunda-feira, e Barretos (SP) teve o dia mais quente do ano, com 41,8°C.
A Defesa Civil emitiu um novo alerta sobre as temperaturas máximas que podem voltar a registrar recordes nesta semana.
A massa de ar seco ainda predomina sobre a região. De acordo com os meteorologistas, ela toma conta de grade parte do estado. Para piorar a sensação de dia abafado, o vento leva o ar mais quente do centro do país para a região de Ribeirão Preto. Por esse motivo, a onda de calor intenso deve continuar.