compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Coordenador de projetos especiais teria de deixar o cargo e dá lugar a advogada que será exonerada
O prefeito Gilson de Souza (DEM) se viu diante de um curioso embaraço no tocante a nomeações e exonerações de funcionários comissionados. Gilson vai precisar retornar a advogada Marcela Francisco ao cargo anterior que ela exercia, de coordenadora de Projetos.
Isso porque o Ministério Público recomendou que ela deixasse o posto para onde foi deslocada, como comissionada no Jurídico da Prefeitura. Como Realindo fora nomeado para a Coordenadoria de Projetos, de nomeação e exoneração livre pelo prefeito, Realindo concordou imediatamente com o retorno da advogada.
O prefeito Gilson de Souza deseja que Realindo ocupe outra pasta em seu governo. Mas ele não se animou com a possibilidade e poderá deixar o governo ainda esta semana.
O jornalista e ex-diretor da Câmara Municipal respeitou, mas não concordou com a alteração proposta por Gilson.
A motivação de tal confusão é que, para o promotor de justiça, Paulo César Corrêa Borges, o cargo ocupado por Marcela, de coordenadora de negócios jurídicos, só pode ser ocupado por algum servidor concursado. Marcela está na função de forma comissionada, o chamado cargo de confiança.
Gilson decidiu então voltar Marcela para a função que ela já havia ocupado e que atualmente é exercida por Realindo. Ele seria remanejado para um cargo também de coordenação na divisão de habitação da Prefeitura de Franca.
Realindo foi procurado pela reportagem do Jornal da Franca mas até o momento não respondeu aos pedidos de entrevista para confirmar o descontentamento e a possível saída do governo de Gilson.