Rafarillo investirá R$ 10 mi em fábrica para produzir 2.500 pares/dia no Ceará

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de novembro de 2017 às 12:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:27
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Início da operação está previsto para maio de 2018. Município sediará segunda unidade fabril da empresa

Nicolle Barbosa, da Adece, com diretores da Rafarillo

Com investimento de R$ 10 milhões, a indústria de calçados Rafarillo implantará sua segunda unidade fabril em Cascavel, Ceará, gerando cerca de 500 empregos diretores.

Segundo Valter Cintra, diretor comercial da marca, o início da operação está previsto para maio de 2018.

A perspectiva é que a nova unidade incremente em 20% as vendas da marca na região Nordeste.

A planta terá produção diária de 2.500 pares, o equivalente a 50 mil por mês e 600 mil pares por ano, que será comercializada para todo o Brasil.

“O Ceará já possui um polo calçadista desenvolvido e tem vocação natural para mão de obra de produtos artesanais”, aponta Valter Cintra.

O diretor afirma que, com a confecção artesanal, também serão gerados empregos indiretos de costura manual e outras atividades agregadas.

Prospecção

Nicolle Barbosa, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará

De acordo com Nicolle Barbosa, presidente da Adece – Agência de Desenvolvimento do Ceará –, a vinda da empresa é resultado de um intenso trabalho de prospecção de empresas realizado em 2017.

“Foi um ano de muitas missões. Estivemos em Franca, município paulista, referência no setor. Também articulamos a ida de 10 prefeitos cearenses para a Francal, maior feira do segmento, onde demos celeridade aos diálogos com as empresas. Continuamos em contato com outras indústrias e as expectativas são bastante positivas”, aponta.

Na semana passada, Nicolle e uma equipe da Adece estiveram na Zero Grau, uma das principais feiras calçadistas do País, realizada no Rio Grande do sul.

A Agência contou com um estande institucional no evento para apresentar o Ceará e as vantagens de investir no Estado.

Mais empregos

Conforme dados mais recentes divulgados pelo Cadastro Geral de empregados e Desempregados (Caged), a indústria calçadista cearense foi responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais.

No acumulado de janeiro a outubro de 2017, o número foi de 1.392 postos de trabalho registrados na indústria de calçados. Em outubro, o setor também se manteve na liderança, com 602 vagas.

Nicolle destaca ainda o crescimento do setor no Ceará, com expansões realizadas por indústrias já em funcionamento.

“Senador Pompeu, Aracati, Quixeramobim e Brejo Santo foram alguns dos municípios contemplados com emprego e renda por meio das empresas Calçados Senador Pompeu, Sapatoterapia, Aninger e Dilly, que foram ampliadas em 2017. O Governo tem contribuído no crescimento das empresas por meio de incentivos fiscais e de infraestrutura”, comenta a presidente.

(Com informações do Diário do Nordeste)


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