Radares fixos são fonte confiável de arrecadação lícita para as prefeituras

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de junho de 2017 às 08:30
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:14
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Em Ribeirão, foram 190 mil multas no ano passado; Franca poderá ter mais de 10 equipamentos nas ruas

A Prefeitura de Franca anunciou que, em breve, deverá instalar mais de dez radares fixos para fazer a fiscalização de ruas e avenidas da cidade. A ideia é válida no aspecto de coibir abusos de trânsito, pois pesa no bolso dos motoristas.

E além de promover, teoricamente, a segurança no trânsito, os radares fixos são uma fonte certa e legal de arrecadação para as prefeituras, uma vez que os motoristas brasileiros estão, seguramente, entre os que mais cometem irregularidades no trânsito.

Exemplo disso está aqui próximo. Em Ribeirão Preto, a Transerp – que administra o trânsito da cidade – anunciou que foram aplicadas pelos radares 190 mil multas no ano de 2016, uma média de 523 por dia. Este ano, de janeiro a maio, foram outras 40 mil – ou “módicas” 109 por dia.

A fiscalização por radares é válida e justa, mas para cumprir com seu foco real tem que ser acompanhada de campanhas de trânsito por parte da Prefeitura – que vêm sendo feitas, ainda que discretamente – e da Polícia Militar.


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