Quantidade elevada de candidatos acirra a eleição para deputado federal

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de agosto de 2018 às 10:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:54
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Muitos pré-candidatos colocam o nome na disputa em busca de visibilidade política

Muitos querem, mas poucos chegarão. Talvez, nenhum. Este é um resumo sintetizado da disputa para deputado federal em Franca. 

Em uma eleição com expectativa de perda de 40% dos votos, entre abstenção e votos em branco e nulos em todo o país, nada menos que dez pré-candidatos estão na briga, na cidade, para uma vaga de deputado federal.

De todos, dois já se sentaram em uma cadeira na Câmara Federal. Adermis Marini (PSDB), por seis meses, e Dr. Ubiali (PSB), durante dois mandatos. Teoricamente, são os que chegam com mais força ao pleito, por terem não só experiência, mas grupo político e recursos para campanha.

Outros dois candidatos, Alexandre Ferreira (Solidariedade) e David Abmael (PR), exerceram mandatos de prefeito, respectivamente, em Franca e Buritizal, cidade da região próxima a Igarapava e Aramina.

Outro bloco, também de candidatos conhecidos, traz Gilsinho (PRB), que já foi candidato a vice-prefeito, além de ser filho do prefeito Gilson de Souza (DEM), e o ex-vereador Zezinho Cabeleireiro (Patriotas).

Ainda restarão na disputa, não perca a conta, mais quatro candidatos: o policial militar Cabo Ramses (Podemos), Adolfo Mariano (PSOL), Alex Júnior (PSL) e Gerson de Paula (PV) e Dr. Wagner Deocleciano (Rede).

Cada qual apresenta motivos e argumentos que devam a demonstrar que possuem alguma chance de eleição, como necessidade de um número menor de votos, trabalhos sociais, experiência política, etc.

Mas, na prática, o que muitos buscam é ficar em evidência durante a campanha, que terá rápidos 45 dias, para tentar, daqui a dois anos, buscar uma eleição como vereador, para os menos conhecidos, ou prefeito, para os políticos mais consagrados.

Quem pode perder com isso é Franca que, exceção feita a curtos períodos, vive às voltas com a falta de representatividade na Câmara Federal, o que deixa a cidade fora da rota dos principais investimentos da União e à mercê de políticos de outras cidades e regiões.


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