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Vereadores não têm unidade na hora de votar e partido perde a força diante da administração municipal
Situação ou oposição? O leitor que aprecia política saberia dizer qual é o posicionamento do PSDB na Câmara Municipal de Franca?
É possível que nem o comando do partido na cidade saiba.
O PSDB tem a maior bancada do Legislativo francano mas também a mais rachada.
É comum, em votações polêmicas, cada vereador votar como bem entende. Foi o caso da criação de cargos pela Prefeitura, recentemente. Tony Hill, Kaká e Adermis foram contrários. Donizete foi a favor.
A direção do partido havia orientado o fechamento de questão e que todos deveriam votar contra.
Foi aberto um procedimento contra Donizete, que foi ameaçado até de expulsão. Mas internamente já é admitida que a coisa não irá adiante.
Nesta terça-feira, outro exemplo. Em nova criação de cargos, desta vez na Emdef, que queria abrir espaço para nove novos comissionados, Adermis e Kaká foram contra. Donizete, mais uma vez, a favor; e Tony Hill mudou de lado e também apoiou o projeto, que deverá criar mais custos para a administração pública.
Desta vez, ninguém se manifestou na direção do PSDB e isso nem deverá ser feito. Quais as motivações para que tucanos se aliem ao governo de Gilson de Souza (DEM)? Ninguém afirma com precisão, mas o mais provável é o fechamento de acordos políticos de bastidores.
A falta de firmeza do PSDB é tamanha que pode causar ainda mais estragos, uma vez que Donizete e Tony Hill têm convites para deixar o partido, feitos respectivamente por PSB e Solidariedade.
Não será surpresa para ninguém se for aberta a janela de transferência e os tucanos, que iniciaram a legislatura, este ano, com quatro vereadores, termine com apenas dois.