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Decisão coloca na parede vereadores Tony Hill e Donizete Mercúrio, que apoiaram projeto na 1ª votação
A Comissão Executiva Municipal do PSDB em Franca se reuniu, de forma extraordinária, com a bancada de vereadores do partido na cidade, na noite desta quinta-feira (20), e tomou uma decisão que vai balançar o cenário político da cidade: fechou questão contra o projeto de Lei Complementar 13/2017, que cria 338 cargos comissionados e três novas secretarias municipais, de autoria do prefeito Gilson de Souza (DEM).
A matéria foi aprovada em primeira votação, realizada na terça-feira, com dez votos favoráveis e quatro contrários.
Entre os que aprovaram, votaram dois vereadores do PSDB: Donizete Mercúrio e Tony Hill. Os outros dois integrantes da bancada, Kaká e Adermis Marini, foram contra.
A reunião foi conduzida pelo presidente do diretório municipal, Wágner Artiaga, e pelo vice-presidente, Sidnei Rocha, além de outros integrantes da Executiva.
Participaram também os vereadores Kaká e Adermis e representantes de Roberto Engler. Tony e Donizete receberam a convocação para o encontro, mas não foram.
Com a decisão desta noite, os vereadores que votarem contra o partido terão sérios problemas.
Segundo o estatuto do PSDB, a insubordinação de parlamentares em casos de fechamento de questão é punida até com a expulsão do partido e, no caso de Franca, os tucanos afirmam que não hesitarão em expulsar Donizete e Tony Hill.
A argumentação do PSDB é que o momento de crise vivido pelo país não permite iniciativas como a de Gilson, de criar secretarias e inchar o já arrochado orçamento da Prefeitura de Franca.
A votação do projeto de lei ocorrerá na Câmara Municipal de Franca, às 17 horas.