Promotores de Justiça da região vão divulgar mais as ações do Ministério Público

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de junho de 2017 às 08:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:14
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Procurador Geral Gianpaolo Smanio falou da importância de divulgar trabalhos desenvolvidos

Na noite da última quarta-feira (21/6), o Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, reuniu-se com colegas da região de Ribeirão Preto para fazer uma prestaçãode contas de sua gestão, oportunidade em que enfatizou bastante a importância de todos os membros da instituição divulgarem o resultado de seu trabalho a fim de que a sociedade possa perceber que gasto com o Ministério Público, na verdade, é investimento.

Esse foi o mote de recente artigo do PGJ publicado na Folha de São Paulo, o jornal de maior circulação no país. “Nós temos que mostrar o que nós estamos fazendo”, disse Smanio, durante encontro em que prestou contas de sua gestão. “Às vezes, por excesso de trabalho, não nos preocupamos com isso”. Os procuradores de Justiça Mario Sarrubbo (Subprocuradoria-Geral de Políticas Criminais e Institucionais), Paulo Sérgio de Oliveira e Costa (Subprocuradoria-Geral de Planejamento) e José Carlos Rochel (CAO Cível) participaram da reunião, assim como Fernando Kfouri, secretário administrativo da PGJ.

Smanio estimulou os colegas a encaminharem ao Banco de Projetos as iniciativas que vêm dando resultado em suas comarcas e possam ser replicadas em todo o Estado.

Em sua explanação, Smanio mostrou o que a instituição está fazendo para se modernizar. Citou, por exemplo, o Sistema Eletrônico de Informação (SEI), cuja implantação já começou e deve resultar na eliminação de 14.000 expedientes que tramitam em papel no Ministério Público anualmente. O pagamento da conta de água, que levava 30 dias para ser efetivado, agora é finalizado em apenas cinco dias.

Esse movimento deve, no futuro, liberar recursos humanos que serão utilizados na atividade-fim, já que o grande objetivo da PGJ é melhorar as condições de trabalho dos promotores. A contratação de 2.000 estagiários, entre os que já ingressaram na instituição e os que devem ingressar até o fim do ano, indica essa preocupação, de acordo com o Procurador-Geral. Nesta linha, o teletrabalho, que vem sendo testado na atividade-meio, pode chegar à atividade-fim.

No balanço apresentado em Ribeirão Preto, Smanio apontou a reativação do escritório de Brasília como um acerto, já que o Ministério Público tem obtido êxito nos recursos que leva aos tribunais superiores. “É importante ocupar esse espaço”, afirmou.

Antes do encontro, o PGJ fez uma visita aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema).

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