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Hoje projeto conta com 60 propriedades de pequeno e médio porte
A produção de 674 mil litros de leite em 240 propriedades está sendo monitorada nas regiões de Ribeirão Preto e Piracicaba com o Projeto de Qualidade do Leite.
A ação é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo por meio do Instituto de Zootecnia (IZ), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati). O objetivo é conter os casos de mastite em vacas leiteiras.
Atualmente, o projeto conta com 60 propriedades rurais de pequeno e médio porte monitoradas por técnicos da Cati e outras 180 propriedades avaliadas sem assistência técnica treinada. Inclui a capacitação de produtores no manejo correto dos animais e na qualidade do leite, objetivando o aumento da produção, da produtividade, a gestão da propriedade e a transferência de tecnologia.
Durante os quatro primeiros meses, não houve diferença entre as fazendas com assistência técnica treinada e as sem.
Após o período, 59% do grupo não-treinado foram rejeitados em relação aos parâmetros de qualidade. No grupo com assistência técnica treinada, 49% foram rejeitados.
O projeto gradualmente está garantindo melhoras na produção e renda do leite, reduzindo os números de contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT), que causam por exemplo mastite nas vacas.
O médico veterinário do IZ Luiz Carlos Roma Júnior exaltou os ganhos primários da parceria entre Apta e Cati.
“As primeiras análises mostraram bons resultados, contribuindo para os pequenos produtores rurais melhorarem a qualidade do leite e consequentemente ter mais produção e renda”.
O projeto monitorou em um ano o total de 1300 vacas distribuídas em 60 propriedades com assistência técnica treinada.
Foram mais de 302 mil litros monitorados em Piracicaba e 372 mil litros em Ribeirão Preto, garantindo produção de leite com qualidade.
Até o fim do ano, planeja-se a implantação e expansão do programa para as regiões de Itapetininga e Guaratinguetá.
A agricultura familiar é responsável por grande parte da produção leiteira do Brasil, porém, é necessário se adequar às exigências das indústrias em qualidade mínima para a sua maximização de produção e o aumento das exportações.
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), o Estado de São Paulo produziu 1 trilhão de litros de leite do tipo A e B em 2016.
As informações são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.