PROFISSIONAL

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 12:02
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:06
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Profissionalizar é criativo

Mais cedo ou mais tarde sua empresa precisará se profissionalizar. Quem chega cedo bebe água limpa. Quem continua chegando cedo, continua bebendo água limpa. Então o processo de profissionalização deve ser contínuo em qualquer área.

Sua empresa perceberá que contratou um bom profissional se ele errar muito, reconhecer que errou e aprender muito sobre seu negócio. Pouquíssimo da experiência com outros negócios, até do mesmo segmento não servirá para muita coisa. É como a infância. Serviu para a infância.

Portanto errar não é absurdo nenhum.

Se sua empresa encontrar este profissional precisa exigir dele o máximo, já que ele é bom.

Se o profissional corresponder fez sua obrigação.

Agora, se sua empresa contratou este profissional porque era mais barato, com certeza não era bom, sua empresa não teve o que exigir e o “profissional” não soube o que fazer.

É comum perceber empresas que não sabem o seu papel, exigem do profissional o que deveriam fazer, esquecem de exigir o que é responsabilidade do profissional, não sai do lugar e saem por aí falando dos supostos “defeitos” do profissional como:

  • Falta de ética;
  • Irresponsabilidade;
  • Má apresentação visual;
  • Arrogância.

Como em todo segmento existem profissionais bons ou ruins. É importante não generalizar e refletir se está cumprindo seu papel. Principalmente se você é líder ou dono de uma empresa.

É importante, acima de tudo, refletir que bons profissionais são, geralmente, boas pessoas. Desta forma cabe às equipes respeitar a hierarquia pelo seu profissionalismo ao invés de ficar esperando bom dia e sorrisos.

Cabe ao líder fazer o que precisa ser feito e delegar aquilo que é função de cada um.

Se o trabalho correr bem a empresa e os recursos humanos nela envolvidos, terão tempo de sobra para se relacionar bem como pessoas inteligentes e civilizadas. Profissionalizar é criativo. Faz as coisas acontecerem e criam cenários de harmonia e maturidade.

É fácil identificar uma empresa sem criatividade.

Não se trata de uma empresa apenas com produtos legais e divertidos, mas sim de uma empresa que da recepção até a sala do alto escalão é permeada por silêncio, limpeza, organização, humildade, autenticidade, equilíbrio, bom atendimento, simplicidade, eficiência, higiene pessoal e ambiental, empatia, prestatividade, entre outros.

Se você chegar em uma empresa e seu primeiro impacto visual é com sujeira, pessoas vestidas de maneira inadequada, barulho, mal cheiro, temperatura insuportável, colaboradores expondo suas irritações ao telefone ou ao vivo e a cores com seus clientes, líderes mal-educados, entre outros. Sim. Nesta empresa reside um dono que contrata pessoas para fazer o que é o papel dele.

Não que ele deva limpar o chão, mas que limpe se a faxineira faltar e com isso inspire as pessoas.

Criar cultura não é registrar procedimento em papel e pedir que todos sigam. Trata-se de mão na massa. Sem drama, sem mi-mi-mi.

*Essa coluna é semanal e atualizada às quartas-feiras.


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