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Profissionalizar é criativo
Mais cedo ou mais tarde sua empresa precisará se profissionalizar. Quem chega cedo bebe água limpa. Quem continua chegando cedo, continua bebendo água limpa. Então o processo de profissionalização deve ser contínuo em qualquer área.
Sua empresa perceberá que contratou um bom profissional se ele errar muito, reconhecer que errou e aprender muito sobre seu negócio. Pouquíssimo da experiência com outros negócios, até do mesmo segmento não servirá para muita coisa. É como a infância. Serviu para a infância.
Portanto errar não é absurdo nenhum.
Se sua empresa encontrar este profissional precisa exigir dele o máximo, já que ele é bom.
Se o profissional corresponder fez sua obrigação.
Agora, se sua empresa contratou este profissional porque era mais barato, com certeza não era bom, sua empresa não teve o que exigir e o “profissional” não soube o que fazer.
É comum perceber empresas que não sabem o seu papel, exigem do profissional o que deveriam fazer, esquecem de exigir o que é responsabilidade do profissional, não sai do lugar e saem por aí falando dos supostos “defeitos” do profissional como:
- Falta de ética;
- Irresponsabilidade;
- Má apresentação visual;
- Arrogância.
Como em todo segmento existem profissionais bons ou ruins. É importante não generalizar e refletir se está cumprindo seu papel. Principalmente se você é líder ou dono de uma empresa.
É importante, acima de tudo, refletir que bons profissionais são, geralmente, boas pessoas. Desta forma cabe às equipes respeitar a hierarquia pelo seu profissionalismo ao invés de ficar esperando bom dia e sorrisos.
Cabe ao líder fazer o que precisa ser feito e delegar aquilo que é função de cada um.
Se o trabalho correr bem a empresa e os recursos humanos nela envolvidos, terão tempo de sobra para se relacionar bem como pessoas inteligentes e civilizadas. Profissionalizar é criativo. Faz as coisas acontecerem e criam cenários de harmonia e maturidade.
É fácil identificar uma empresa sem criatividade.
Não se trata de uma empresa apenas com produtos legais e divertidos, mas sim de uma empresa que da recepção até a sala do alto escalão é permeada por silêncio, limpeza, organização, humildade, autenticidade, equilíbrio, bom atendimento, simplicidade, eficiência, higiene pessoal e ambiental, empatia, prestatividade, entre outros.
Se você chegar em uma empresa e seu primeiro impacto visual é com sujeira, pessoas vestidas de maneira inadequada, barulho, mal cheiro, temperatura insuportável, colaboradores expondo suas irritações ao telefone ou ao vivo e a cores com seus clientes, líderes mal-educados, entre outros. Sim. Nesta empresa reside um dono que contrata pessoas para fazer o que é o papel dele.
Não que ele deva limpar o chão, mas que limpe se a faxineira faltar e com isso inspire as pessoas.
Criar cultura não é registrar procedimento em papel e pedir que todos sigam. Trata-se de mão na massa. Sem drama, sem mi-mi-mi.
*Essa coluna é semanal e atualizada às quartas-feiras.