Professora fala na Rádio USP sobre queimadas e poluição do ar na região

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de setembro de 2017 às 12:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:20
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Maria Lúcia de Moura Campos fala sobre o aumento de incêndios em cidades da região de Ribeirão

O programa Ambiente É o Meio veiculado  pela Rádio USP desta semana entrevista a professora Maria Lúcia de Moura Campos, do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, que fala sobre queimadas.

A prática causa fenômenos como inversão térmica, que, com a elevada temperatura do ar, dispersa partículas que vão ocupando grandes áreas da camada atmosférica. “A contaminação vai ficando mais concentrada”, conta.  

Ela explica que em Ribeirão Preto, além dos incêndios agrícolas existe grande número de focos urbanos com queima de lixo ou restos de podas de árvores, por exemplo.

Com essa prática, materiais como plásticos, que possuem compostos de cloro, liberam toxinas e a queima de biomassa, compostos cancerígenos.

“Esse fenômeno tem importante  papel da população, que não vê dano na queima de lixo ou poda porque não tem o conhecimento.”

A professora Maria Lúcia analisou a quantidade de focos de incêndio por ano, num raio de 600 quilômetros da cidade de Ribeirão Preto.

Em 2014 eram 20 mil; em 2015, 14 mil; e em 2016, 16 mil. Ela explica que não acontece a queda contínua e há troca de um tipo de queima por outro.

No programa, ela também fala sobre o ozônio, um oxidante forte e que causa malefícios à respiração. Ele protege contra os raios ultravioleta, mas com condições secas e alta luminosidade pode ser emitido. 

“Ele causa efeitos como garganta seca, que não é só pela baixa umidade”, esclarece.


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